Quem vence a batalha do segundo turno?


Por Rafael Barbosa Miquilino, graduando em Engenharia de Produção pela Doctum e coordenador de Qualidade Crea-Minas Júnior

19/10/2018 às 07h00

Ao abrir o dicionário Aurélio e buscar a palavra democracia, é possível obter o seguinte resultado: “Governo em que o povo exerce a soberania, direta ou indiretamente”. A mesma democracia da qual se fala em governo também estabelece uma base fundamentada à liberdade de expressão, liberdade essa que nos permite direitos sobre emitir opiniões em diversas pautas, seja você a favor ou contra aquele determinado assunto.

Segundo o Facebook, existem mais de 127 milhões de brasileiros que estão conectados na plataforma desde a sua criação, em 2004. A mídia social cresceu em larga escala no Brasil por meados de 2011, tornando-se, assim, a mais popular no país. Diariamente, a rede recebe milhões de fotos, vídeos, textos, compartilhamentos de notícias entre outros serviços de marketing. O Facebook, hoje, é uma ferramenta poderosa de entretenimento e até mesmo um locatário de informações de fácil acesso para milhões de brasileiros.

Unindo a liberdade de expressão, o fácil acesso e a disposição de assuntos na internet por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, surgiu, então, a disseminação de notícias não averiguadas e de fontes suspeitas, as chamadas fake news, notícias essas que vêm se tornando um ringue de batalhas entre lados opostos e aumentando a polarização política. Constantemente, discussões em tons ofensivos permeiam diversos posts de ambos os lados partidários.

Discurso de ódio fundamentado em mentira gera e propaga ódio, gera oposições fragilizadas. Lute pela verdade, lute por uma ideologia, lute por aquilo em que você acredita, mas lembre-se de que um país desunido é mais frágil e heterogêneo. Numa democracia, independentemente de quantos lados existam, vale lembrar que o ingrediente essencial vem de você para o outro, vem do respeito.

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