As cores de setembro e a saúde
“(…) podemos concluir que todas essas cores fazem uma analogia interessante com a nossa vida, pois quando deixamos tudo mais colorido, atraímos felicidade, qualidade de vida e bem-estar.”
Desde que os meses ganharam cores que chamam atenção para causas importantes dentro do contexto da saúde, setembro figura entre os mais coloridos do calendário. Tudo começa com a cor amarela, marcando a campanha de prevenção e redução dos casos de suicídio. Temos também a cor laranja, que alerta para o combate à obesidade infantil. Contudo, vamos falar sobre duas cores que possuem uma relação mais íntima com a endocrinologia: a vermelha e a verde.
A cor vermelha destaca a campanha Setembro Vermelho, sobre a prevenção e os cuidados com as doenças cardiovasculares. Uma das principais doenças tratadas pela endocrinologia é o diabetes. A incidência de complicações cardiovasculares é grande em pacientes diabéticos devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, junto com o colesterol e a pressão arterial, favorecem a formação de placas de gordura que entopem as artérias, levando a situações mais graves. Em nossa clínica, falamos com estes pacientes sobre a importância de hábitos simples como exercícios físicos e alimentação no controle da doença.
A outra cor que daremos destaque é o verde, por meio da campanha Setembro Verde, que trata da conscientização sobre a doação de órgãos e a importância dos transplantes para a sobrevivência de muitos pacientes. Recentemente, o tema ganhou destaque na mídia após o apresentador de TV, Faustão, passar por um transplante de coração. Dias após a cirurgia, ele fez um agradecimento emocionante aos familiares do doador e reforçou sobre o gesto de manifestar, em vida, a vontade de ser um doador de órgãos.
Vale destacar que, assim como aconteceu com o Faustão, o transplante de órgãos pode representar a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para milhares de pessoas que aguardam a sua vez na fila de doação. Por isso, quanto mais as pessoas tomarem consciência disso, mais vidas poderão ser salvas. Um mesmo doador pode, inclusive, beneficiar várias pessoas.
Entre os órgãos que podem ser encaminhados à doação após o óbito do doador estão: rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão, além de tecidos como córnea, pele, ossos, córnea, medula óssea e sangue de cordão umbilical. Outra informação importante é a respeito dos órgãos que podem ser doados em vida, tais como rim, parte do fígado ou da medula óssea.
Assim, podemos concluir que todas essas cores fazem uma analogia interessante com a nossa vida, pois quando deixamos tudo mais colorido, atraímos felicidade, qualidade de vida e bem-estar. Por isso, cuide-se sempre e pense no próximo. Um gesto simples de cuidado pode transformar a nossa realidade e a de outras pessoas.