Segurança pública
Em Juiz de Fora, vivemos a crise da segurança pública: assassinatos, assaltos e estupros, dentre outras práticas criminosas. Pior ainda é perceber que, a cada ano que entra, estes números aumentam cada vez mais. Aliás, o Brasil também vive esta crise!
A Polícia Militar tem procurado melhorar a sensação de segurança, e podemos notar, nas ruas, que novas viaturas policiais têm circulado pela nossa cidade. Mas e o efetivo policial? Aumentou de fato? As áreas rurais contam com a presença de uma viatura policial? O cidadão que mora em Torreões, Valadares, Toledos, Palmital, Rosário, Paula Lima, Sarandira, e demais zonas rurais, pode contar de imediato com um efetivo policial motorizado? Não! Mesmo nos bairros situados na área urbana, a presença de uma viatura da Polícia Militar costuma demorar, e isto não é culpa do seu efetivo, afinal de contas, não tem como estar ao mesmo tempo em vários lugares porque falta material humano! Não adianta o Governo estadual adquirir 200 viaturas, desfilar pelas ruas apresentando seus equipamentos, se não abrir concurso público para o preenchimento de vagas. Infelizmente, isto também ocorre na Polícia Civil, causando uma sobrecarga de trabalho para o servidor público estadual, já costumeiramente mal remunerado, apesar de colocar diariamente sua vida em risco.
É preciso desenvolver uma gestão bem planejada e compatível com a realidade em que vivemos, aplicando responsavelmente o nosso dinheiro público na segurança pública. Aparelhar a Polícia Militar e não dispor de material humano é atirar no pé, aumentando a sensação de impunidade do bandido que está solto nas ruas. Para complicar mais ainda os trabalhos das nossas polícias, temos as leis que soltam os bandidos no dia seguinte e que quase sempre se apresentam mais bem armados que os policiais. No final da história, o cidadão gradeia sua residência, coloca alarme e câmeras de vigilância, e o bandido, que transgride a lei a todo o momento, permanece solto nas ruas.
É importante que cada pessoa consiga se inserir na realidade em que vivemos, para que os policiais militares estejam bem aparelhados e que o cidadão também se torne um fomento da paz, porque este próprio, consumindo drogas, é quem patrocina os traficantes e toda a estrutura criminosa que nos torna vulneráveis nas ruas ou mesmo dentro de nossas residências.