Coluna 11 07:00:00-09-2013
PRAZO ELEITORAL
Faltando menos de um mês para encerramento dos prazos de filiação, os políticos ainda não têm um cenário definido de candidaturas e nem de migrações entre partidos. Embora possa definir se é ou não candidato até o ano que vem, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Henrique Duque, é o caso mais emblemático e que mais chama a atenção. Ele tem até o início do mês que vem para assinar sua ficha de filiação. Feito isso, pode continuar normalmente sua gestão à frente da UFJF, que tem sido uma de suas preocupações. Com vários projetos em andamento e outros ainda para começar – tem mandato até o segundo semestre de 2014 -, ele tem dito aos mais próximos que não gostaria de deixar demandas para trás. Se for candidato, Duque terá que se desincompatibilizar em abril, como ocorre com outros funcionários públicos de primeiro escalão. Já foi convidado por diversas legendas, mas não deu pistas de sua preferência.
Oposição
Em entrevista ontem na Rádio Solar AM, o prefeito Bruno Siqueira lamentou o pedido de vistas efetuado pelos vereadores de oposição ao projeto que trata da adesão do Município ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste, conhecido como SAMU regional. Mas enfatizou que a matéria deve voltar no período de reuniões ordinárias, ainda este mês, e conta com a sua aprovação. Segundo ele, a parceria com o Governo estadual permitirá às cidades do entorno atender seus próprios pacientes, sem congestionar a rede hospitalar de Juiz de Fora.
Na política
O que o prefeito não disse no programa é o lado político da questão, bastante discutido nos bastidores. A oposição permanente ao seu governo tem sido feita pelos vereadores Roberto Cupolillo (Betão) e Wanderson Castelar, ambos do Partido dos Trabalhadores. O que se diz nos gabinetes é que estão inviabilizando um possível apoio do prefeito ao candidato ao Governo pelo PT, Fernando Pimentel, e à própria reeleição da presidente Dilma Rousseff. Querem apoio, mas são oposição permanente, disse um assessor.
Em silêncio
O prefeito de Aparecida de Goiás, Maguito Vilela, dois dias antes do jogo do Tupi contra o Aparecidense, ligou para o prefeito Bruno Siqueira para pedir acesso de seus jogadores ao Estádio Municipal Mário Helênio para reconhecimento do gramado. Como se tratava de uma demanda simples, a permissão foi dada. No entanto, até ontem, ele não tinha ligado para o prefeito a fim de pedir desculpas pela ação do massagista da equipe de sua cidade. Como fez contato para pedir ajuda, o mínimo que poderia fazer era também ligar para lamentar o episódio.
Em alta
A segunda onda de protestos não afetou a popularidade da presidente Dilma Rousseff. Passada a tempestade de junho, quando seus números despencaram, a presidente está voltando aos antigos patamares. Ontem, a Confederação Nacional dos Transportes, em parceria com a MDA – agência de pesquisa -, indicou que a avaliação positiva do Governo passou de 31,3%, em julho, para 38,1%, em setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 135 municípios de 21 estados. A margem de erro é de apenas 2,2 pontos percentuais.