FORÇA-TAREFA


Por Tribuna

30/03/2016 às 07h00- Atualizada 30/03/2016 às 08h22

As muitas ações realizadas por diversos órgãos na região do Alto dos Passos, a despeito das explicações dadas, ainda não produzem os resultados esperados pela população, ora acuada em suas próprias casas ante o risco de assalto ou o temor de se encontrar no meio de algum tipo de confusão. Trata-se de uma situação em que todos perdem: a comunidade e o comércio, já que o atual clima está afastando os clientes. As cenas mostradas pela Tribuna na edição de ontem são a prova material do que vem ocorrendo nos últimos dias. O vídeo mostrando uma briga que culminou com um jovem desacordado já viralizou na internet. Se ele não fizer uma representação, fica tudo como está.

As galeras, especialmente na Rua Morais e Castro, podem ser vistas a qualquer momento. São jovens que andam em grupo, muitas vezes, intimidando transeuntes isolados, quando não lhes tomam os pertences. Como o covarde sempre se revela no grupo, as agressões também são comuns, como apontam os depoimentos colhidos pelo jornal.

O trabalho isolado dos diversos órgãos tem resultados apenas pontuais. Há a necessidade de uma força-tarefa, capaz de dar um basta na situação. E não se trata de apenas uma jornada. É preciso indicar para a comunidade e, especialmente, para esses meliantes que, embora o espaço seja público, há limites que precisam ser respeitados. Caso contrário, as pessoas de bem continuarão enclausuradas em suas casas em favor destes que se sentem os donos das ruas.

Há outros espaços, mas o Alto dos Passos, por concentrar áreas de lazer e de comércio, tem sido o ponto mais procurado, o que, por si só, já justifica um trabalho efetivo, embora essa discussão não seja nova. Os empresários, em várias ocasiões, já se manifestaram, inclusive por documentos oficiais, mas os resultados esperados ainda não vieram.

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