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Por Gabriela Gervason

20/08/2015 às 10h46- Atualizada 20/08/2015 às 11h02

Com uma lista de obras acima da média nacional, resultado do empreendedorismo de seus dirigentes e antecessores, especialmente, a Universidade Federal de Juiz de Fora paga o preço da crise econômica, que levou o Governo federal a contingenciar os recursos, deixando as unidades em situação de expectativa. Brasília não diz não, mas também não garante a liberação das verbas necessárias para prosseguimento dos trabalhos e nem as de manutenção dos serviços das instituições. Hoje, a UFJF está com suas atividades paralisadas em decorrência de greves pontuais, mas que afetam o todo, como é o caso da dos servidores, que impede a elaboração de matrículas e, por consequência, o retorno das aulas.

A emblemática entrevista do pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão, Alexandre Zanini, à Tribuna, indica que, pelo menos, está se buscando um caminho, já que a crise é um fato presente e sem data marcada para acabar. Readequar projetos é uma necessidade de todos os campi, pois o MEC também vive sob pressão da área econômica do ministro Joaquim Levy. O que não pode é parar, pois há sempre o risco de comprometer a volta dos projetos.

Nesse aspecto, embora seja uma questão meramente administrativa, as instâncias políticas devem ficar atentas para auxiliar no diálogo com a Fazenda não apenas para assegurar a retomada das obras mas também para incrementar outros projetos, como o Polo Tecnológico – não colocado na discussão com a Tribuna -, também estratégico, sobretudo para Juiz de Fora. Foi uma conquista que tem que ser levada adiante, pois não se trata de um projeto voltado apenas para a vida universitária. Ao contrário, será vetor para o desenvolvimento da região, por incentivar a vinda de outros investimentos, ora carentes de suporte tecnológico.

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