PAZ SOCIAL


Por Tribuna

15/03/2016 às 07h00- Atualizada 15/03/2016 às 08h16

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu paz social na última semana diante do acirramento dos ânimos e das manifestações populares no país após os últimos episódios do mundo político-judicial. No entanto, a polarização já está instalada, restando agora a necessidade de se apelar para o espírito democrático acima de tudo, afinal, somos uma jovem nação livre e que ainda precisa desenvolver o exercício da cidadania e do direito de manifestação e opinião do outro.

É preciso que todas as instituições e suas autoridades respeitem a ordem constitucional e busquem fundamentação dentro da lei justa, procurando o máximo de isenção. O foco deve ser no futuro do país, e não no ataque a grupos, desejando que a situação econômica piore ao sabor de novos fatos políticos.

A situação instalada de medo do amanhã só torna ainda mais difícil a vida diária de cada trabalhador, de cada estudante, de cada família e de cada cidadão. Viver em um país dividido por duas correntes, pró e contra Governo, de forma constante, tem sido mais angustiante para muitos brasileiros do que esperar uma decisão de campeonato do time favorito, temendo que, ao final da partida, as torcidas das equipes insatisfeitas com o resultado se enfrentem.

Porém, o futuro de uma nação não é apenas um jogo, cujo resultado não terá grandes impactos na vida de milhões de pessoas. A política é definidora na vida de cada um de nós, independentemente de nosso envolvimento maior ou menor na luta. É hora de pensarmos que Brasil queremos, já que atos políticos tomados muitas vezes não têm volta, vide tantos episódios já vividos em nossa história recente, alguns deles separando sociedade e poder. A paz social precisa prevalecer e, junto com ela, a democracia participativa.

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