RISCOS NO TRÂNSITO
A Avenida Brasil, que tem um dos lados sob o gerenciamento do Dnit, por fazer parte da BR-267 – na sua margem esquerda -, é estratégia para a cidade, sobretudo para as políticas de mobilidade, pois não é apenas um corredor, mas também área de escape do já conturbado trânsito da Avenida Rio Branco em momentos de pico. Ao se tornar binário, já começou a cumprir tal missão, mas nem todos compreenderam que, por ser uma via rápida, não é uma pista de velocidade. E é o que tem sido registrado, com motoristas excedendo os limites razoáveis, colocando em risco a vida dos pedestres.
Limitar a velocidade com radares, principalmente no trecho entre as pontes da Benjamin Constant e do Ladeira, deve ser, talvez, a medida mais razoável, pois é na reta de quase um quilômetro que os incautos têm se mostrado perigosos, inclusive para eles mesmos. O radar entre as pontes do Manoel Honório e de Santa Terezinha faz a mesma função e tem sido eficiente.
O trânsito tornou-se um dos principais desafios dos governos, sobretudo após o aumento expressivo da frota de automóveis – em detrimento do transporte coletivo -, exigindo medidas permanentes do Poder Público. Longe da Avenida Brasil, mas também com risco constante para os pedestres e usuários dos automóveis e ônibus, o trevo próximo ao Estrela Sul tem sido foco constante de acidentes. Os pedestres não têm opção de passagem, e os veículos têm pontos cegos que, vira e mexe, motivam acidentes. Nesta semana, já ocorreu mais um.