Escolas de Minas

Governo vai recuperar escolas, mas poderia colocar Grupos Centrais no pacote


Por Tribuna

01/06/2019 às 06h40

A decisão do Governo Zema de recuperar escolas públicas do estado merece aplauso, mas, no caso de Juiz de Fora, há uma indagação: por que os Grupos Centrais não foram contemplados? Desde o ano passado, quando ocorreu a inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, o assunto estava na pauta. O então secretário de Educação interrompeu o discurso do último orador para dizer ao público que a obra seria feita. Não ocorreu, mas o próprio governador Fernando Pimentel, numa de suas raras visitas à cidade, voltou ao tema e assinou a ordem de serviço. Também não foi cumprida.A decisão do Governo Zema de recuperar escolas públicas do estado merece aplauso, mas, no caso de Juiz de Fora, há uma indagação: por que os Grupos Centrais não foram contemplados? Desde o ano passado, quando ocorreu a inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, o assunto estava na pauta. O então secretário de Educação interrompeu o discurso do último orador para dizer ao público que a obra seria feita. Não ocorreu, mas o próprio governador Fernando Pimentel, numa de suas raras visitas à cidade, voltou ao tema e assinou a ordem de serviço. Também não foi cumprida.

Construído para receber o imperador dom Pedro II, o palácio tem valor histórico para a cidade. As várias tentativas de recuperação esbarram no discurso da falta de verba a despeito de sua importância.

O grave, porém, é a situação dos alunos. Várias gerações já terminaram o seu curso sem que voltassem para o local de origem. Os alunos vivem sob o viés provisório que poderia ser resolvido, agora, com essa nova orientação. É fato que as escolas nomeadas são importantes e carecem também de recuperação, mas os Grupos Centrais não poderiam ficar fora da lista.

A situação dos prédios públicos chegou a tal estágio pela falta de prioridade dos dirigentes. As escolas deveriam estar no topo da lista, a fim de garantir aos alunos um espaço adequado para sua educação no sentido lato. Em locais provisórios, isso não é possível, uma vez que até os professores são induzidos a improvisar para suprir as carências.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.