Justiça mantém prisão de policial civil de Ubá
Servidor é acusado de envolvimento com organização criminosa
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em sessão realizada na última quinta-feira (30), manteve a prisão preventiva de um policial civil da Delegacia Regional da cidade de Ubá, cidade localizada a 110 quilômetros de Juiz de Fora. O servidor não teve a identidade revelada.
Ele está preso, em Belo Horizonte, desde o dia 28 de novembro de 2024, devido à deflagração da operação Segurança Máxima III, que busca apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.
O servidor é acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelos crimes de corrupção, falsidade ideológica, constituição de milícia privada e obstrução de apuração que envolve organização criminosa.
Policial também é réu em outra operação
Além disso, o policial também é réu na operação Ultima Ratio, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar tentativas de intervenção e obstrução em investigações que envolvem organizações criminosas.
De acordo com o MPMG, ele é acusado de usar técnicas de inteligência policial para poder interferir no andamento das diligências realizadas pelo Gaeco.