Suspeito de assediar escrivã Rafaela Drumond é isentado em conclusão de inquérito
Escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond morreu em 9 de junho deste ano e, desde então, as circunstâncias da morte vinham sendo investigadas
O inquérito que apurava a morte da escrivã da Polícia Civil Rafaela Drumond, em junho deste ano, foi arquivado pela Justiça mineira, e o investigador suspeito de assédio contra a servidora foi isentado. A informação foi divulgada pelo UOL, que teve acesso à decisão da juiza Marié Verceses da Silva Maia, proferida na última quinta-feira (19). O sigilo do processo foi quebrado.
O arquivamento do caso ocorreu a pedido do Ministério Público (MP), que entendeu que as ofensas feitas pelo investigador à escrivã, de 31 anos, não foram denunciadas dentro do prazo previsto de seis meses. Em vídeo, o homem que trabalhava junto da vítima na delegacia de Carandaí aparecia xingando a mulher de “piranha”. As situações registradas eram do período de final de 2022 e início de 2023. Desse modo, não houve punição para um suposto crime de injúria.
Já o delegado, também apontado como um possível suspeito durante as investigações, teve o caso transferido para o Juizado Especial Criminal. A princípio ele foi indiciado por condescendência criminosa, porém não chegou a ser denunciado ou a virar réu. Em audiência preliminar, que ainda será marcada, será decidido se o suspeito fará acordo com o MP para transação penal.