Ladrões roubam casa de ex-prefeita de Argirita e fogem com armas, carros e reféns
Trio armado vasculhou a residência e, durante a fuga, colocou em porta-malas de uma Saveiro um funcionário e dois sobrinhos da mulher
A Polícia Civil vai apurar um roubo ocorrido na casa da ex-prefeita do município de Argirita, Marília Coelho Furtado, de 64 anos. Os homens invadiram o imóvel da vítima à procura de armas de fogo que seriam do falecido esposo da moradora. O crime aconteceu na cidade, que fica a cerca de 70 quilômetros de Juiz de Fora, no fim da tarde desta quinta-feira (1º), por volta das 17h. De acordo com o registro policial, ao chegar a sua residência, a ex-prefeita foi rendida por três homens armados. Dois estavam com toucas para encobrir os rostos e um terceiro usava uma máscara parecida com uma caveira.
Segundo o relato da vítima, o trio afirmou que ela já vinha sendo vigiada há muito tempo. Um dos criminosos teria dito que sabia que o marido da ex-prefeita havia morrido e que possuía armas. Os assaltantes vasculharam a casa e encontraram sete armas, sendo uma de calibre 38, outra de 32, uma ponto 380, uma espingarda e três armas de chumbinho. Além dos artefatos, eles roubaram R$ 1.500, joias, um aparelho celular e garrafas de bebidas alcoólicas. Os bandidos fugiram levando os materiais, um carro e três reféns.
Ainda conforme o documento policial, antes de a proprietária chegar a sua casa, os criminosos já haviam rendido um funcionário, 56, e dois sobrinhos da ex-prefeita, de 26 e 37 anos. Eles foram surpreendidos no quintal da residência e agredidos com socos. Também tiveram as mãos amarradas nas costas. O carro roubado, um veículo Saveiro, que também serviu para a fuga, era de propriedade de um dos sobrinhos. As vítimas foram colocadas no porta-malas e liberadas na altura da cidade de Maripá de Minas, mesmo local onde a Saveiro também foi abandonado.
A PM ainda recebeu informações de que o trio chegou à casa da ex-prefeita em um Fiat Uno, modelo antigo, de cor azul. Eles chegaram por volta das 16h30 e ficaram observando a residência por cerca de uma hora e meia.
Todas as vítimas, como apontou a PM, dispensaram atendimento médico. Segundo o delegado responsável pelo caso, André Luis Dias Lima, um inquérito já foi aberto e uma equipe de policiais civis já estaria em diligências para apurar os fatos. O caso está sendo investigado pela 26ª Delegacia em Leopoldina.