Número de eleitores brasileiros de 16 e 17 anos aumenta 78% em relação à última eleição municipal

Em Juiz de Fora, o crescimento foi de 31,4% da última eleição municipal para esta, passando de 1.041 para 1.368 


Por Tribuna

27/08/2024 às 15h09- Atualizada 27/08/2024 às 15h34

O número de jovens de 16 e 17 anos que tiraram o título de eleitor e estão aptos a votar aumentou 78% no Brasil em relação à última eleição municipal em 2020. Em Juiz de Fora, os dados com esse recorte também mostram um crescimento de 31,4% da última eleição municipal para esta, passando de 1.041 para 1.368. No entanto, a faixa de idade mais presente entre o eleitorado da cidade é a de 45 a 59 anos, que abrange cem mil pessoas. 

Em todo o Brasil, existem 1.836.081 eleitores na faixa etária de 16 e 17 anos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há quatro anos, haviam se alistado 1.030.563 eleitores adolescentes, que não têm a obrigação de votar. No Brasil, o voto é obrigatório somente entre os 18 e os 70 anos, conforme a Constituição. O crescimento dessa faixa etária superou o do eleitorado em geral, que subiu 5,4% de um pleito municipal a outro. 

Atualmente, os jovens representam 1,17% de todo o eleitorado brasileiro, que soma mais de 155,9 milhões de votantes. As mulheres são maioria nesta e em todas as outras faixas etárias, refletindo o que já ocorre na pirâmide etária da população em geral. Geograficamente, elas são a maioria dos votantes em 3.432 municípios, dos 5.569 que participam das eleições neste ano. Curiosamente, 11 cidades contam com o mesmo número de mulheres e homens votantes. 

As eleições deste ano estão marcadas para o dia 6 de outubro e irão definir os prefeitos, vices e vereadores dos municípios brasileiros. Caso seja necessário, o segundo turno está previsto para 27 de outubro, mas somente em cidades com 200 mil habitantes ou mais, e na qual nenhum candidato tenha conseguido maioria absoluta dos votos. 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.