Ato pró-Moro e Lava Jato mobiliza juiz-foranos
Grupo faz caminhada pelo Centro da cidade também em apoio ao presidente Jair Bolsonaro
12h30 – O ato é encerrado oficialmente às 12h26. A maior parte da militância já deixa a Praça da Estação. O “bandeirão” é recolhido por alguns manifestantes, e a organização já deixou o carro de som. Segundo a Polícia Militar, que não fez estimativa de público presente, não houve registro de ocorrências durante todo o percurso.
12h29 – Já na parte derradeira do ato, a maioria dos manifestantes protege-se nas sombras disponíveis da Praça da Estação. O dia é quente em Juiz de Fora. Temperaturas chegam a 27 graus neste domingo (30).
12h24 – Ao chegar à Praça da Estação, organização lê alguns dos cartazes alçados pela militância. “Pela Lava-toga”, “Segundo a pesquisa do Ibope, eu não estou aqui”, “O poder emana do povo”, “Brasil: ame-o ou deixe-o”. Às 12h20, os organizadores agradecem aos pais e às mães de família pela presença. Para encerrar o ato, o “Hino Nacional Brasileiro” é novamente reproduzido.
12h13 – Primeiros manifestantes chegam à Praça da Estação. Neste momento, o ato estende-se pela Rua Halfeld entre a Praça da Estação e a Rua Batista de Oliveira.
12h08 – Na caminhada entre a Rua Batista de Oliveira e a Praça da Estação, militância se inflama contra uma bandeira do Partido dos Trabalhadores e uma camiseta com os dizeres “Lula livre”, dispostas em um dos edifícios no local. “A nossa bandeira jamais será vermelha”, entoam os manifestantes em direção ao prédio. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é retaliado. “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão.”
11h53 – Caminhada, já com milhares de manifestantes, segue em direção à Praça da Estação. Cântico “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” é puxado pelo carro de som. Enquanto a dianteira da passeata atravessava a Avenida Getúlio Vargas, os últimos da “fila” ainda chegavam à Rua Batista de Oliveira. O “Hino Nacional Brasileiro” é novamente cantado pela militância quando a aglomeração concentra-se entre as duas vias.
11h49 – Após a oração, manifestantes continuam no cruzamento entre a Halfeld e a Batista de Oliveira para novas intervenções dos organizadores. Discursos saúdam a proposta de reforma da Previdência e o acordo comercial de livre comércio fechado, nesta semana, entre o Mercosul e a União Europeia. “Antes fechávamos acordos com Venezuela, Cuba e China. Agora, nós rompemos. É a maior conquista do presidente Bolsonaro”, diz um dos manifestantes.
11h47 – A militância inicia um minuto de silêncio em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro. Posteriormente, presentes puxam a oração do “Pai nosso”, repetindo a atividade realizada no último ato, em 26 de maio.
11h42 – Carro de som chega ao local em que ocorreu o atentado entoando “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, lema de campanha de Bolsonaro e título do então programa de governo.
11h35 – Várias camisetas personalizadas são vestidos pela militância, como as com dizeres “In Moro we trust (Em Moro nós acreditamos)”, “O meu partido é o Brasil” e “Bolsonaro presidente 2022”. Às 11h30, parte dos manifestantes já chegou ao cruzamento das ruas Batista de Oliveira com a Halfeld. Posicionamento comum em atos em Juiz de Fora, a Polícia Militar não divulgou o número estimado de presentes. O carro de som chega ao local em que ocorreu o atentado entoando “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, lema de campanha de Bolsonaro e título do programa de governo do então candidato.
11h26 – Manifestantes descem a Rua Halfeld acompanhados pelo carro de som em que estão membros da organização. Gritos contra a esquerda, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, são entoados. Apitos e vuvuzelas são tocados pelos presentes. Sinalizadores de cores verde e amarela são acesos durante o trajeto.
11h15 – Manifestantes seguem em caminhada pela Rua Halfeld. A intenção da organização é parar no cruzamento entre a Halfeld e a Rua Batista de Oliveira, local em que o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante a campanha presidencial, em 6 de setembro último. Manifestantes irão orar por Bolsonaro. Trânsito na Avenida Barão do Rio Branco, na altura do Parque Halfeld, é temporariamente interrompido para a passagem dos manifestantes.
11h11 – Centenas de pessoas já então aglomerados em frente à Câmara Municipal. Em cima de carro de som, organização realiza intervenções para os manifestantes. A insatisfação com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), é uma tônica. Presentes entoam o cântico: “Rodrigo Maia, preste atenção, nós queremos a reforma (da Previdência) de um trilhão.”
11h02 – “Sérgio Moro sofre uma grande injustiça da mídia brasileira. Se houvesse jornalistas sérios, estariam questionando o porquê esse cara do The Intercept (Glenn Greenwald) não estaria preso. Sérgio Moro fez pelo Brasil o que eu e você fazemos todos os dias: trabalhou sério todos os dias. Sérgio Moro contra Gilmar Mendes, quem vocês preferem?”, questiona uma das organizadoras do evento aos demais participantes, falando do carro de som. O fim do discurso é saudado com gritos de “Mito, mito, mito” e aclamações a Olavo de Carvalho.
10h43 – O ato começa oficialmente. Em primeira intervenção, a pauta é reforçada: “apoio incondicional à Lava Jato, apoio incondicional a Sérgio Moro e Deltan Dallagnol”. Além disso, membros da organização citam a reforma da Previdência do ministro Paulo Guedes, e “não à reforma do Centrão, do Rodrigo Maia”, em referência às emendas propostas pelo Congresso ao projeto inicial. A organização também cita o decreto das armas – não aprovado pelo Senado, nesta semana, e retirado temporariamente de pauta pelo Governo – como discussão secundária. Após as primeiras intervenções, o “Hino Nacional Brasileiro” é tocado.
10h36 – Desde as 9h20, o ato toma corpo. Ao passo que os manifestantes se aglomeram, jingles da campanha do presidente Jair Bolsonaro, além de paródias musicais em sua referência, são tocados. Grande parte dos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e, alguns, bandeiras da época do Império. Vuvuzelas são tocadas. Dezenas de manifestantes ocupam a frente da Câmara Municipal. A organização prepara um carro de som para as intervenções. Comerciantes vendem bandeiras brasileiras e vuvuzelas no local. Conforme os organizadores, ato deve começar, oficialmente, às 10h45.
10h30 – Movimento reúne algumas pautas. Pró-Governo Jair Bolsonaro (PSL), defende também a Operação Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, cujo nome está envolvido em vazamentos de bastidores da força tarefa pelo site The Intercept. Projetos como o Anticrime, de autoria do próprio Moro, e a reforma da Previdência, do ministro da Economia, Paulo Guedes, são lembrados pelos manifestantes.
10h15 – Alinhados à agenda nacional de manifestação, juiz-foranos reúnem-se, na manhã deste domingo (30), em frente à Câmara Municipal, em ato em defesa das reformas do Governo Jair Bolsonaro (PSL), bem como da Operação Lava-Jato. A aglomeração toma forma no Parque Halfeld desde as 9h20. A nível municipal, a manifestação foi convocada pelos grupos Movimento Direita JF, Família de Direita, Damas de Ferro JF, Se Liga JF e Direita Vive.
O ato pró-Governo federal defende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência – 6/2019 -, bem como o pacote de projetos de Lei Anticrime – 881/2019, 882/2019 e 38/2019 -, enviados à Câmara dos Deputados pelos ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública, respectivamente. Além disso, o ato defende a Operação Lava Jato, no epicentro do noticiário após vazamentos de bastidores da força-tarefa pelo site The Intercept Brasil.
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