Em meio a especulações, Margarida rechaça candidatura ao Governo de Minas
Prefeita de Contagem, outra especulada, também rechaçou possibilidade; diretório estadual do PT afirma que o partido está aberto a abrir mão de candidatura própria
Na última terça-feira (25), houve uma reunião da bancada federal do PT com a presidenta do partido em Minas Gerais, a deputada estadual Leninha. Com o encontro, surgiram especulações na imprensa de que as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e a de Juiz de Fora, Margarida Salomão, teriam sido citadas como possíveis candidatas ao Governo de Minas Gerais, em 2026.
Em contato com a Tribuna, o diretório estadual do partido afirmou que “tem bons nomes para disputar o Governo de Minas”. “Mas nosso objetivo”, prossegue, “é construir candidaturas comprometidas com o desenvolvimento de Minas e do Brasil, seja por meio de candidatura própria ou aliada. Sendo assim, seguimos abertos ao diálogo com os partidos e representantes do campo democrático para discutir possíveis alianças. No momento oportuno, iremos anunciar nossas decisões.”.
Já a assessoria de Margarida rechaçou a possibilidade: “A prefeita considera que é inteiramente natural que seu nome seja especulado, uma vez que ela é a chefe do executivo de Juiz de Fora, uma das grandes cidades do país e uma das maiores administrações municipais do PT. Contudo, ela reitera a disposição de cumprir com a palavra dada e completar o mandato até 2028”.
Em entrevista à Tribuna, durante a campanha à Prefeitura em 2024, Margarida havia prometido: “Nunca me ocorreu deixar este mandato. Eu vou ser prefeita até o dia 31 de dezembro de 2028”.
Também foi veiculado que a prefeita teria participado da reunião em Brasília, mas a assessoria afirma que ela estava em São Paulo, em evento de promoção comercial organizado pela CCPIT (Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional) de Pequim. “Após o regresso de São Paulo, ela despachou da Prefeitura de Juiz de Fora mesmo”.
‘Meu nome não está à disposição’, afirma Marília
Em retorno à reportagem, a prefeita de Contagem, Marília Campos, também por meio da assessoria, descartou a possibilidade da candidatura.
“No que se refere à eleição para o governo de Minas, tenho afirmado e reitero que meu nome não está à disposição. Não me considero com o perfil adequado para isso. Como todos sabem, Minas decide eleições e será novamente decisiva para o futuro do país. Por isso defendo uma candidatura de centro, competitiva, capaz de dialogar com amplos setores, que lidere a construção de um palanque forte o presidente Lula em Minas e possa agregar uma grande frente política em torno de propostas para colocar as finanças públicas em ordem, reduzir as desigualdades regionais e retomar os investimentos”, se posiciona.
Ainda na nota, a Marília afirma que tem “citado o senador Rodrigo Pacheco como um grande nome para essa tarefa, assim como alternativas como Alexandre Kalil.”
No entanto, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou na quarta-feira (19) que pretendia recusar o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para se candidatar. “Já havia esse encaminhamento para o qual eu estava me programando, o encerramento da vida pública. É sempre um ciclo. E nós temos uma data de entrada, eu sempre tive uma previsão de data de saída, e essa data está próxima”, ressaltou.
Tópicos: governo de minas / margarida salomão








