Vereador de Juiz de Fora propõe câmeras dentro das salas de aula

Pela proposta, imagens ficariam armazenadas por pelo menos seis meses e poderiam ser utilizadas em processos


Por Hugo Netto

25/10/2024 às 06h00- Atualizada 25/10/2024 às 15h57

O vereador de Juiz de Fora, Sargento Mello Casal (PL), apresentou, na última quarta-feira (25), um Projeto de Lei para instituir sistema de monitoramento por câmeras, nas salas de aula e dependências de uso comum da rede pública de ensino do município. 

São três finalidades apontadas: “garantia da segurança e proteção de alunos, professores e funcionários; investigação de atos ilícitos ou condutas inadequadas ocorridas no ambiente escolar; e utilização como prova em processos administrativos, civis ou criminais”.

A matéria determina que as câmeras devem ser instaladas de forma a não violar a privacidade dos alunos e dos professores em locais como banheiros, áreas de descanso dos professores ou outros ambientes privados.

O sistema de monitoramento funcionaria 24 horas por dia, durante todos os dias da semana. As imagens armazenadas seriam armazenadas em ambiente seguro e criptografado por, no mínimo, seis meses, podendo ser acessadas somente por gestores escolares e servidores autorizados pelo Poder Público. O texto ressalta os direitos resguardados, previstos na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A responsabilidade pela instalação e manutenção dos equipamentos e pela capacitação dos servidores será do Poder Executivo, e deverão ser executadas em até seis meses, se a proposta for aprovada.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.