Quase um ano após início da tramitação, PJF determina criação do Parque Poço D’Anta

Em junho do ano passado, Prefeitura havia enviado Mensagem ao Legislativo solicitando alteração de reserva biológica para parque


Por Nayara Zanetti

19/05/2024 às 06h00

A criação do Parque Poço D’Anta foi sancionada. A medida, formalizada no dia 6, acontece quase um ano após o início da tramitação. Em junho do ano passado, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) enviou ao Legislativo duas Mensagens e uma delas solicitava a alteração da Unidade de Conservação Reserva Biológica Municipal Poço D’Anta, criada pelo Decreto 2.794 em 1982, para Parque Natural Municipal Poço D’Anta.

A outra Mensagem tratava da criação do Parque Municipal Represa São Pedro, sancionada em julho de 2023. De acordo com o decreto de criação do Parque Poço D’Anta, o objetivo é preservar os ecossistemas naturais relevantes da região, além de garantir espaços verdes e livres para a promoção de lazer, recreação, ecoturismo, fins educacionais, culturais, científicos e o direito de acesso à biodiversidade em área urbana.

Plano de Manejo do Parque será feito pela Sesmaur

Com uma área total de 277 hectares, o parque será administrado pelo órgão executor do Sistema Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sismad) e pela Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (Sesmaur), que será responsável pela adoção de medidas para a efetiva implantação e administração. Também ficará a cargo da Sesmaur a realização do plano de manejo da unidade, contendo diagnóstico, planejamento e zoneamento do Parque Poço D’Anta.

Atualmente, o espaço tem sido usado pela Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanidades (Empav) com cultivo de plantas direcionadas ao plantio em praças, canteiros e trevos da cidade. A ideia, conforme anunciado no ano passado, é que a área seja aberta para visitação, com atividades voltadas para a comunidade.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.