Manifestantes protestam a favor de Dilma no Centro
20h07 – Ato de apoio ao mandato da presidente Dilma é encerrado.
19h56 – PM estima cerca de 200 pessoas presentes em ato pró-Dilma em Juiz de Fora.
19h53 – Neste momento, ato se concentra em frente à Câmara. Microfone é reaberto a falas. Nesse momento, o vereador Wanderson Castelar (PT) discursa. “Há ainda um grande processo para eles se consolidarem no poder. Governar o Brasil exige legitimidade. Esse processo é inaceitável. Está se rompendo um princípio máximo da democracia. O voto está sendo fraudado. A população aos poucos vai se informando. Esse golpe não está consolidado, mesmo que o Senado amanhã dê todos os seus votos contra a Dilma. Há uma série de fatores que os golpistas não preenchem.” Perto do fim da manifestação, a Frente Brasil Popular estima que 700 pessoas estiveram presente à ação.
19h42 – Manifestantes param no cruzamento por alguns momentos. Microfone do carro de som tenta dialogar com motoristas e pessoas que passam pelo local que estão denunciando um golpe em andamento contra o direito do trabalhador. Alguns condutores buzinam. Não é possível afirmar se em apoio ou desagravo ao ato. Neste momento, alguns militantes já chegam em frente à Câmara Municipal e trânsito já está normalizado.
19h37 – Neste momento, manifestantes chegam ao cruzamento da Rua Halfeld com a Avenida Rio Branco, e trânsito nas três pistas fica comprometido.
19h25 – Ato ocupa trecho do Calçadão entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Batista de Oliveira. Os gritos são contra o golpe, em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff.
19h23 – Com a passagem dos manifestantes e do caminhão de som que apoia o ato, o trânsito da Avenida Getúlio Vargas é liberado e já flui normalmente.
19h20 – Movimento começa a se aproximar do cruzamento da Rua Halfeld com a Avenida Getúlio Vargas. Policiais militares e agentes de trânsito já estão a postos para controlar passagem de manifestantes e fluxo de veículos no local. O trânsito em todas as vias da Avenida Getúlio Vargas está fechado neste momento.
19h07 – Caminhada tem início pela parte baixa da Rua Halfeld, em direção ao Calçadão.
19h05 – O vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT) fecha as falas na Praça da Estação. “A tendência é que vá passar esse afastamento da Dilma. O golpe está passando no Senado, seremos derrotados. Mas a classe trabalhadora não está derrotada e está fazendo atos no Brasil inteiro. Temos que continuar a fazer esses protestos. A pauta de Michel Temer e dos golpistas não seria aprovada em uma eleição, e eles estão tentando passar por outros métodos”, afirma o vereador. Betão ainda relaciona as dificuldades das negociações das campanhas salariais dos servidores municipais com anseios golpistas e de possíveis retrocessos da classe trabalhadora. Neste momento, grupo começa a se preparar para marchar pela Rua Halfeld.
18h57 – Ainda existem quatro falas inscritas. Em seguida, grupo deve marchar pela Rua Halfeld em direção ao Parque Halfeld. Roteiro da caminhada ainda pode ser revisto em deliberação entre os manifestantes presentes.
18h44 – Inicialmente, organizadores falam em 400 presentes até o momento. A Polícia Militar (PM) ainda não consolidou um levantamento, mas estima que cerca de 150 manifestantes estão participando do ato pró-Dilma na Praça da Estação.
18h33 – Representante do Movimento dos Sem Terra, Tatiana afirma que há um esforço em andamento para deslegitimar os movimentos sociais. “Não vamos aceitar um governo golpista. A luta está só começando. Tudo que conquistamos foi pela luta. Não vamos aceitar retrocesso da classe trabalhadora.”
18h29 – Uma representante do Comitê dos Advogados Juiz-foranos Contra o Golpe pregou a resistência da classe trabalhadora e criticou as conduções coercitivas praticadas no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. “Cria-se uma jurisprudência. Daqui a pouco estarão conduzindo nosso vizinho ou os líderes sociais.” A advogada ainda mostrou receios com relação a retrocessos trabalhistas em um possível Governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). “Aqueles que querem tirar a Dilma do poder buscam flexibilizar o direito da classe trabalhadora. Nenhum possível substituto da Dilma, que não seja por meio das eleições, terá legitimidade para levar essas políticas adiante, pois essa pauta foi derrotada nas urnas.” Na sequência, o sindicalista Flávio Bitarello, ligado ao Sindicato dos Professores (Sinpro), também pontuou que conquistas históricas dos trabalhadores estão em jogo. “Inclusive, a liberdade sindical.”
18h17 – Representante da Marcha Mundial das Mulheres, Laiz Perrut afirma que movimentos sociais precisam resistir nas ruas até a última hora de suor para barrar o golpe contra a democracia. “O golpe ainda não ocorreu de fato, e os movimentos sociais e as minoria já estão sendo perseguidos. Até então, estávamos lutando por mais direitos. Agora, temos que nos mobilizar para que direitos já adquiridos não sejam retirados.”
18h10 – Falas têm início na Praça da Estação. Manifestantes voltam a classificar o processo de impeachment da presidente Dilma como um golpe contra a democracia.
18h – Com bandeiras negras, um grupo de estudantes do Levante Popular da Juventude também chega à Praça para participar de ato que reúne organizações sindicais, movimentos sociais, trabalhadores sem terra, estudantes e lideranças ligadas a partidos de esquerda. Organização comunica que ato começará em breve, quando os microfones serão abertos para falas dos presentes.
17h52 – Organizadores não descartam possibilidade de caminhada pelas ruas centrais, mas movimentação ainda depende de deliberação com presentes. Manifestantes continuam chegando ao local.
17h48 – No momento, manifestantes permanecem na praça, enquanto um caminhão de som toca músicas que defendem pautas ligadas a movimentos sociais, trabalhistas e estudantis.
17h47 – Um grupo de advogados estendeu uma faixa em defesa dos direitos dos trabalhadores. Intitulado Comitê de Advogados Juiz-foranos Contra o Golpe, o grupo questiona posicionamento da OAB nacional favorável ao impeachment da presidente Dilma e denuncia ainda falta de diálogo da Ordem, que não teria consultado as bases para definir tal orientação.
17h45 – Seguindo o calendário nacional, Juiz de Fora sedia nesta terça-feira (10) um ato em favor da manutenção do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), em evento intitulado “Dia Nacional de Mobilização contra o Golpe”. Na cidade, o ato público começou pouco depois das 17h, com concentração na Praça da Estação, no Centro. A manifestação contrária ao processo de impeachment da petista em andamento no Congresso Nacional é convocada pela Frente Brasil Popular Juiz de Fora e Zona da Mata, que reúne lideranças de movimentos sociais, sindicatos e de partidos de esquerda e da base do atual Governo federal.