Quase 15 mil pensionistas e aposentados vão ter pagamentos suspensos

A partir de março deste ano, o benefício será suspenso para aqueles pensionistas e aposentados que não estão regularizados


Por Elisabetta Mazocoli

21/02/2024 às 11h10

ipsemg pensionistas aposentados
Sede do Ipsemg em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)

De acordo com o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), 14.908 pensionistas e aposentados (ou afastados preliminarmente do Poder Executivo) vão ter os pagamentos suspensos. Esses indivíduos não realizaram o Censo Cadastral Previdenciário em 2023 e também não regularizaram a situação em 2024. A partir de março deste ano, o benefício estará suspenso. O nome dos indivíduos pode ser conferido no Diário Oficial do Executivo, publicado nesta terça-feira (21). 

No total, de acordo com o edital, são 11.835 aposentados e 3.073 pensionistas do Ipsemg irregulares. Para que o pagamento deste público seja restabelecido, é preciso fazer a realização extemporânea do Censo Cadastral. Isso pode ser feito através do site do Instituto, através do Censo RPPS,  que será aberto no período do início de março até o início de abril.

Há também cerca de 10 mil servidores ativos que permanecem em situação irregular, estando sujeitos a penalidades caso não façam a regularização no período disponibilizado para isso.

Censo Cadastral Previdenciário  

O Censo Cadastral Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social de Minas Gerais (RPPS) é obrigatório e serve como atualização dos dados dos beneficiários pensionistas e aposentados. O objetivo é justamente aumentar o nível de segurança nos sistemas governamentais, para que as atividades funcionem corretamente. O primeiro Censo foi realizado entre os meses de junho a dezembro de 2023, e em janeiro de 2024 foi oferecida uma nova oportunidade para os indivíduos que não atenderam à convocação. Mesmo com a reabertura, muitos indivíduos ainda deixaram de realizar o recenseamento, o que os colocou nesta situação de perder o benefício.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.