Policiais são alvo de operação contra grupo acusado de explorar jogo do bicho e caça-níqueis
Ação cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e 13 de busca preventiva
Uma operação, denominada Águia, foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (7), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tendo como alvos um policial militar da reserva e dois policiais penais, além de empresários suspeitos de atuação em rede na exploração de jogos de azar. Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. Além disso, houve dois afastamentos cautelares de integrantes das forças de segurança de Minas Gerais e duas prisões em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
A ação foi realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em conjunto com as polícias civil, militar e penal de Minas Gerais e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná. De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava em Uberlândia com a exploração de jogo do bicho e caça-níqueis, corrupção policial e lavagem de dinheiro. Uma das empresas envolvidas tem sede em Maringá, no Oeste paranaense – onde ocorreram seis dos mandados de busca e apreensão.
Conforme o MPMG, as ações envolvem dois promotores de Justiça de Minas Gerais e um do Paraná, 36 policiais civis, 47 policiais militares, sete policiais penais e servidores do MPMG. O Gaeco de Maringá atuou na fase investigativa e na execução das ordens judiciais.
O nome da operação, Águia, faz alusão ao símbolo usado pela organização criminosa investigada. Os comprovantes de apostas do jogo do bicho impressos nas bancas ilegais vinham com a imagem de uma águia. O Ministério Público informou que as investigações seguem em andamento.
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