Polícia Militar de Minas quer começar a usar câmeras no uniforme em outubro deste ano

Treinamento ocorrerá com força policial de todo estado de Minas Gerais, de acordo com anúncio da corporação


Por Tribuna

06/05/2022 às 11h28- Atualizada 06/05/2022 às 12h34

Até outubro deste ano, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) pretende começar a usar câmeras operacionais portáteis – câmeras corporais – junto ao uniforme da corporação. A informação foi divulgada em reunião entre a PMMG e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na última quinta-feira (5), que também tratou do uso de pistolas de emissão de impulso elétrico (PEIE) e da elaboração de um plano de treinamento para utilização desses equipamentos por parte dos militares.

O projeto aborda também a criação de normas administrativas pela Polícia Militar sobre treinamento e utilização desses equipamentos. Na reunião, também foi mencionada a compra de outras câmeras, docas, PEIEs e cartuchos, por meio de recursos do acordo Judicial de Brumadinho.

Em 2021, o Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (Funemp) já tinha aprovado R$ 4,2 milhões em recursos para a compra, pela PM, de centenas de câmeras corporais, bem como de número equivalente para a compra de pistolas de impulso elétrico.

Após a aquisição do novo material, a PM realizará o treinamento da tropa. Segundo o chefe do estado-maior, coronel Eduardo Felisberto Alves, o projeto-piloto será testado em todo estado. “O uso das câmeras, em conjunto com os outros equipamentos, irá produzir maior segurança para o trabalho policial e trazer maior transparência para a ação. E o projeto-piloto nos dará condições de avaliar o funcionamento e de desenhar o melhor uso desses equipamentos.”

PM: resultados do uso de câmeras são esperados no curto prazo

Segundo o promotor de Justiça Francisco Angelo Silva Assis, a corporação espera ter resultados ainda neste ano, “tanto para a proteção do policial – que terá como melhor fundamentar suas intervenções, evitando o uso de arma de fogo em certos casos – quanto para o cidadão, que terá mais um elemento de proteção”, disse.

A reunião aconteceu na Procuradoria-Geral de Justiça e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça Adjunto Institucional, Carlos André Mariani Bittencourt.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.