Governo de Minas orienta prefeituras a não autorizarem festas no carnaval
Recomendações valem para todo o estado. Comitê também definiu, nesta quarta, a migração da Macrorregião Sudeste para a onda amarela
Para impedir o avanço do índice de contaminação pelo coronavírus em Minas Gerais, o Comitê Extraordinário Covid-19 fez recomendações para o período do feriado prolongado de carnaval, que, neste ano, abrangeria o período entre os dias 12 a 17 de fevereiro. Na ocasião, o Governo estadual fez um pedido para que as prefeituras não autorizem a realização de festas, além de recomendar medidas a todos os 853 municípios do estado, como a suspensão do ponto facultativo para o funcionalismo público e a proibição do fechamento de ruas, praças e outros locais públicos para eventos festivos.
O governador Romeu Zema (Novo) reforçou que as orientações visam à segurança da população e também se destinam a evitar um novo pico da Covid-19. A recomendação expressa, segundo ele, é não ter aglomerações. Zema explicou que isso ocorre em função do recorde de internações em UTIs e enfermarias ocorridos durante o mês de janeiro, causado pelas festas de fim de ano. Ele salientou que a festa de carnaval será adiada por alguns meses, para quando boa parte da população já estiver vacinada e a situação estiver melhor.
O governador ainda pontuou que as diretrizes buscam orientar a decisão dos prefeitos e ainda afirmou que a mesma conduta será adotada pelo Executivo estadual. Desse modo, não haverá ponto facultativo nas repartições públicas estaduais. Além disso, eventuais celebrações cívicas municipais também devem ser suspensas.
Outra recomendação feita às prefeituras é o fechamento de espaços para a realização de eventos festivos. As diretrizes homologadas nesta quarta também incluem que o uso de outros espaços de serviços para eventos de carnaval, como academias, clubes, centros de compras, estacionamentos, entre outros, não seja autorizado para esse fim.
A recomendação inclui, ainda, evitar aglomerações em locais turísticos e esportivos e desestimular o uso de equipamentos de amplificação sonora ou instrumentos musicais que levem a aglomerações. Todas as diretrizes são válidas independente ou não da adesão ao Programa Minas Consciente, e devem ser aplicadas à empresas públicas e sociedades de economia mista.
Região vai para a onda amarela
Também nesta quarta, o Comitê aprovou o avanço da macrorregião Sudeste – na qual Juiz de Fora está inserida – à onda amarela do Programa Minas Consciente. Desta forma, fica permitida a realização de eventos para até 100 pessoas, desde que sejam respeitadas as normas de distanciamento e capacidade do local. Vale lembrar, entretanto, que Juiz de Fora saiu do programa estadual e definiu regras e faixas restritivas próprias para o controle da pandemia na cidade.
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