JF Vôlei usa criatividade para formar elenco para nova temporada

O JF Vôlei já iniciou a sua preparação para a temporada 2025/26, em que a equipe irá disputar o Campeonato Mineiro e a Superliga A, competição que o clube não participa desde 2018. Visando uma boa participação nos dois torneios, os juiz-foranos acertaram a renovação com oito atletas que participaram do vice-campeonato da Superliga B, na temporada anterior, além do técnico André Silva, e sete contratações.

O supervisor técnico do JF Vôlei, Helder Zimmermann, afirmou que as principais dificuldades encontradas pela direção da equipe durante o intervalo entre as temporadas foi a questão orçamentária, além do fato de ter que esperar a confirmação do acesso para iniciar as negociações. “Nesse momento, o mercado já mexeu muito”. Porém, reconhece que tais percalços não são inéditos na história do clube.

“Tentamos ser o mais criativo e estudiosos possível dentro do mercado. Procuramos jogadores que apresentam potencial para se desenvolver durante a Superliga. (…) A gente partiu para o primeiro critério, que era tentar renovar os principais jogadores. Alguns atletas a gente não conseguiu renovar o contrato, mas conseguimos com oito importantes jogadores que participaram do elenco da temporada passada”, analisa Zimmermann.

Helder afirma que o perfil de jogador que o JF Vôlei procurou no mercado foi baseado no estilo de jogo que a equipe buscará apresentar durante a temporada. “A gente sempre gosta de jogar com três critérios: buscamos ter um saque mais agressivo, uma capacidade de ataque muito grande, e um controle de bola, onde vamos controlá-la na recepção, atacar muito bem e sacar muito bem. Nossa procura foi baseada em jogadores que têm essas características, para que a gente possa entrar de maneira muito competitiva nas duas principais competições da temporada, que são o Campeonato Mineiro e a Superliga”, relata o supervisor.

Observação no mercado estrangeiro

Das sete contratações realizadas pelo JF Vôlei para a temporada, dois são estrangeiros: o levantador argentino Gaspar Bitar e o oposto barbadiano Rajé Alleyne. Helder entende que o mercado nacional já está saturado e, por isso, passou a olhar com bons olhos para fora do Brasil. “Tivemos muito contato com o mercado exterior, tentando endossar atletas que cabiam dentro do nosso orçamento. O Gaspar já é um jogador mais experiente, e quando nos chegou o nome dele, a gente foi atrás das observações e concluímos que seria uma boa contratação”, explica.

“A gente estava com uma dificuldade muito grande de contratar um oposto, o mercado pedia muito. Nisso, surgiu um garoto jovem com potencial muito grande, com destaque na Liga Estadunidense, que é o Rajé. Quando nos foi apresentado, fomos estudar o garoto, fomos buscar informações e resolvemos apostar. É uma aposta com critério, e a gente só vai saber realmente se a coisa vai fluir bem aqui no dia a dia de treinos e jogos”, complementa Helder, detalhando o processo de contratação de Alleyne.

Elenco fechado

Nas duas últimas temporadas, o JF Vôlei teve no calendário, entre o Campeonato Mineiro e as divisões inferiores da Superliga, um hiato de jogos. Nele, a equipe aproveitava para reforçar o elenco e se preparar para a competição nacional. Neste ano, logo após o encerramento do estadual começa a liga nacional. Por isso, a diretoria buscou trazer todos os reforços antes do começo das competições.

“O planejamento foi de formar o elenco para jogar o Campeonato Mineiro e a Superliga. Se a gente tiver alguma intercorrência no decorrer desse início de temporada, até outubro, nós vamos avaliar. Nessa temporada, a gente começa com o elenco completo, mas isso não significa também que novas contratações estão descartadas. Isso depende muito da avaliação desse elenco e também do orçamento para uma possível contratação no futuro”, afirma Hélder.

O supervisor entende que o fato de ter o elenco fechado já na pré-temporada pode ser positivo para o JF Vôlei. “É fundamental para que os jogadores tenham o maior tempo possível de treinamento, de preparação, de testes e jogos para avançar no processo”, avalia.

Passaporte JF Vôlei

Para esta temporada, o JF Vôlei lançou o “Passaporte JF Vôlei”, programa que permite a compra dos ingressos antecipados para todos os jogos como mandante da equipe na temporada. As vendas serão iniciadas na sexta-feira (1º), na plataforma Uniticket, custando R$ 560 a inteira e R$ 280 a meia. Quem adquirir terá direito a entradas para as 14 partidas do clube em Juiz de Fora na temporada regular. Helder entende que a iniciativa será fundamental para a agremiação. “Se a gente tiver sucesso no passaporte, o nosso torcedor torna-se o grande apoiador do nosso projeto, vai se tornar o patrocinador master do JF Vôlei. O passaporte é de uma importância muito grande para a gente”, relata.

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