24 atletas de JF e Santana do Deserto disputam o Brasil Open de Jiu-Jítsu
Equipe Gamonal Fighters vai ao Rio de Janeiro neste domingo com lutadores entre 4 e 45 anos, com ônibus disponibilizado pela Prefeitura de Santana do Deserto
“Temos várias chances de medalhas”. É com essa crença que a equipe juiz-forana de jiu-jítsu, Gamonal Fighters, decidiu levar 24 atletas de Juiz de Fora e Santana do Deserto para a competição Brasil Open, uma das maiores na modalidade, que irá acontecer Arena Juventude, no Rio de Janeiro, no domingo (28). Os lutadores embarcam no sábado para a capital carioca, em ônibus disponibilizado pela Prefeitura de Santana do Deserto.
Os atletas que irão representar a Zona da Mata mineira variam entre 4 e 45 anos, da faixa branca até a preta. São eles: Paulo Victor Cosine, Ricardo Augusto, Thifani Alves, Wagner Augusto, Linus Pauling, Livia de Oliveira, Lorenzzo Vital, Lucas Romeu, Luiz Felipe Soeiro, Francine Palmeira, Gabriel Mello, Jafar Untar, Jaime Halbert, João Gabriel Pereira, Cássia Soranço, Djanine Vital, Benicio Veloso, Eric Pereira, Filipe Jessé, Arthur Arce, Beatriz Resende, Benicio Fraga, Bernardo Fraga e Carolayne Ribeiro.
“Abrirem seus horizontes”
Segundo o professor responsável pelos atletas, Linus Pauling, os treinamentos para a competição estiveram “a todo vapor” e a quantidade de lutadores que vão representar a região torna o momento histórico. Segundo ele, a competição deve contar com mais de mil jiu-jiteiros e cerca de cinco mil pessoas na arquibancada. “Vai ser um superevento, com atletas de todo o Brasil. Mas temos várias chances de medalhas. Os alunos estão muito preparados”, aponta à Tribuna.
Mesmo com o otimismo em alcançar boas colocações, Linus enxerga a convivência entre os atletas como o mais importante no Open Brasil. “O nosso objetivo principal é possibilitar aos alunos que tenham participação em um evento tão grande e abrirem seus horizontes. Eles vão conhecer novas pessoas, lugares. Esse contato com lutadores de vários lugares do Brasil é muito importante. Nós mesmo, no ônibus, vamos nos conhecer mais. Tem troca, aprendizagem. Eles ficam amigos depois”, conta o professor. “Além da aprendizagem técnica, tem a de trabalhar seus sentimentos e emoções, aprender a lidar com a derrota e com a vitória”, busca Linus.
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Apesar de estar acostumado com competições, o Brasil Open será de uma felicidade triplamente especial para Linus. “Eu vou estar com três emoções no dia. Vou como treinador de todos da equipe junto com o Wagão, como atleta, porque vou lutar, e também como pai, já que meu filho vai disputar”, declara.
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