Sem o CT no Módulo II, Baeta quer técnico em janeiro e treinos em março
Tupynambás fala em formação de equipe sub-20, além de elenco profissional enxuto para a disputa estadual; clube deverá buscar local para treinos enquanto estrutura do novo CT é construída
O Tupynambás planeja intensificar, em janeiro, as negociações por um treinador e um local para treinamentos, além do início da formação da equipe com pensamento na disputa do Módulo II do Campeonato Mineiro. É o que relatou à Tribuna o presidente do Baeta, Cláudio Dias, nesta terça-feira (20). O mandatário ainda adiantou que, além do time sub-17 já em atividade, também deverá priorizar a criação de um grupo sub-20 em que os jovens poderão ser aproveitados na equipe principal durante o Estadual adulto.
Conforme Cláudio, o Leão do Poço Rico tem sondado treinadores e deverá chegar a um desfecho no próximo mês. “Conversamos com alguns nomes daqui, inclusive, um deles é o próprio Wesley (Assis), mas que foi contratado pelo Tupi. Em janeiro devemos ter uma definição sobre o novo técnico”, relata Cláudio.
A informação da busca por Wesley Assis foi confirmada pelo profissional à Tribuna. No entanto, a proposta teria sido para um trabalho no sub-20, o que não vai, integralmente, ao encontro com o plano de carreira do juiz-forano. O ideal para Wesley é que ele tivesse uma função na base, mas também um cargo no time profissional, para que ele iniciasse esta transição à equipe adulta. Não teria sido, ainda, colocada na mesa uma proposta para ser treinador principal baeta.
A Tribuna apurou que o Baeta também conversa com Rafael Novaes, que comandou o Villa Real na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro desta temporada. No entanto, o Tupynambás teria concorrência. O presidente, contudo, negou as tratativas à reportagem. “Não conversamos ainda, só na época do Villa Real qie houve um contato, mas conversas de futebol apenas”, afirmou Cláudio.
Ainda de acordo com o diretor, o técnico a ser escolhido deverá “ser uma pessoa que conheça o campeonato. E é essencial que faça uma parceria com a diretoria. Não é que vamos intervir no trabalho dele, mas ele também deverá fazer o que o clube acha certo em relação à chegada de jogadores, por exemplo. O técnico vai implantar o que ele acha correto, mas se a diretoria entender que deve haver uma troca de rumos em algumas escolhas de jogadores, ele pode ser flexível. É mais na chegada de atletas, porque não adianta nós trazermos alguém, o treinador aprovar, mas depois não usar”, esmiuça.
Novas equipes e planejamento baeta
Neste processo, também há a intenção do Tupynambás de que uma equipe sub-20 seja criada em breve. “Queremos essa montagem com jogadores que tenham formação, que tenham passado, por exemplo, por clubes como Atlético-MG e Cruzeiro na base”, antecipa Cláudio. A ideia é que o elenco profissional comece a treinar em março, caso o Módulo II comece no final de abril, e que conte com alguns desses atletas do sub-20. Desta forma, o Tupynambás poderá optar por trazer menos atletas que nos últimos anos, mas que a espinha dorsal do time seja com nomes mais valorizados.
O local dos treinamentos é outro ponto a ser firmado, após a venda da sede no Bairro Poço Rico, Zona Sudeste de Juiz de Fora, e compra de terreno próximo à BR-040, perto da Barreira do Triunfo, região Norte, que irá receber o novo centro de treinamentos (CT) do time. “O CT só deverá poder receber treinos no final do Módulo II, então estamos vendo um local para isso. Tudo deve ser resolvido em janeiro”, objetiva Cláudio.