‘Vou ser candidato’, diz Juninho, ex-presidente do Tupi
Atual presidente do Conselho Deliberativo carijó confirma à Tribuna que quer concorrer nas eleições de 2019 e deverá ter Adil Pimenta como gerente de futebol
Se as eleições presidenciais brasileiras tomam conta do noticiário atual, a política também ganha força nos bastidores do Tupi. A um ano do pleito carijó, que definirá o novo mandatário no triênio 2020-2022, já ocorrem as primeiras movimentações com um alvinegro conhecido. José Luiz Mauler Júnior, o Juninho, mandatário do Tupi entre 1999 e 2004 e atual presidente do Conselho Deliberativo do Galo, confirmou à Tribuna que pretende voltar ao comando do clube de Santa Terezinha.
“Vou ser candidato. Já estamos formando a chapa, conversando com muitas pessoas ligadas ao clube, está bem adiantado. Falta só formalizar o vice-presidente, que está entre três pessoas, e o presidente do Conselho Deliberativo. Mas a chapa está quase toda formada”, antecipa o advogado.
O estatuto do clube, segundo Juninho, prevê o pleito em outubro de 2019. A candidatura, ainda de acordo com ele, tem como motivação principal o atual cenário da instituição. “Acho que a situação do clube não está boa e temos como corrigir. Na atual circunstância estou muito mais experiente do que na primeira vez. Sei que cometi muitos erros e acertos, mas aprendi com tudo isso e posso ajudar o clube”, destaca.
Apesar do tempo restante até a eleição, Juninho revelou já ter definido o homem forte do futebol carijó. “O Adil vai trabalhar no futebol. Ele seria o gerente de futebol do Tupi. Inclusive já negociei e sigo conversando com empresários ligados ao Adil”, antecipa. Adil Pimenta, 53 anos, citado por Juninho, foi jogador do clube no final da década de 1980 e diretor técnico em 2007. Ele acumulou passagens ainda por times como o Corinthians, Grêmio, Bahia, Cruzeiro, Criciúma, Portuguesa e Bragantino.
Apoios indefinidos
Na última eleição, Juninho apoiou a candidatura da atual presidente do Galo, Myrian Fortuna. A Tribuna entrou em contato com a assessoria do clube questionando a possibilidade de suporte da mandatária, que destacou que “vai apoiar a candidatura que for melhor para o Tupi, que não definiu nomes e neste momento não está focada nisto, mas sim na reapresentação e reformulação do elenco para o ano que vem.” Myrian relatou, ainda, que uma definição passará por avaliação futura.
Juninho, por sua vez, admitiu esperar, em teoria, uma parceria da atual gestão, mas minimizou a chance de negativa. “Para te falar a verdade não estou muito preocupado com isso. Na teoria, como apoiei eles na última eleição, a tendência seria que me apoiassem nessa.”