Seleção brasileira de handebol masculino está fora das Olimpíadas de 2024
Brasil terminou em terceiro no quadrangular e não se qualificou para os Jogos de Paris
A seleção brasileira masculina de handebol está fora dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com duas derrotas em três jogos no Pré-Olímpico da modalidade, que começou na última quinta-feira (14) e foi encerrado no domingo (17), em Granollers, na Espanha, o Brasil ficou em terceiro no quadrangular, formado por Eslovênia, Bahrein e Espanha, e não estará nas Olimpíadas de 2024.
O Brasil estreou no Pré-Olímpico na quinta, contra a Eslovênia, e foi derrotado por 27 a 26. No dia seguinte, a seleção venceu o Bahrein por 25 a 24, chegando à última rodada dependendo apenas de si para terminar o quadrangular como uma das duas equipes que se classificariam às Olimpíadas. Porém, no terceiro jogo, o Brasil perdeu para a Espanha por 28 a 26 e terminou a competição com dois pontos, na terceira posição, e fora dos Jogos de Paris.
Eliminação nos detalhes
As duas derrotas do Brasil, que culminaram na não classificação às Olimpíadas, foram por placares apertados em partidas muito equilibradas, conforme explica Thiagus Petrus, armador juiz-forano da seleção brasileira. “Eu acredito que, no primeiro jogo, a gente ficou a um passo de ganhar. Perdemos na última bola, no último lance. No segundo, conseguimos ganhar do Bahrein, e, no terceiro, chegamos precisando de uma vitória simples contra a Espanha. Perdemos em um jogo bastante equilibrado, e faltando três minutos para acabar o jogo, eles passaram a frente e tiveram a felicidade de ganhar a partida. Foi bem duro, bem difícil realmente”, avalia o jogador.
Futuro incerto na seleção brasileira
Fora das Olimpíadas, o Brasil volta a competir apenas em janeiro de 2025, no Mundial de handebol. Sem calendário em 2024, o futuro da seleção é incerto. “Não sabemos como vai acontecer, o que a Confederação vai decidir, se o técnico vai continuar. É tudo uma incógnita, e infelizmente agora a seleção masculina de handebol está ‘no ar’, ninguém sabe o que pode acontecer com ela. Então, pra começar o próximo ciclo, estamos bem dispersos, não sabemos de nada”, relata Thiagus.
*Estagiário sob a supervisão do editor Gabriel Silva