Juiz de Fora conquista dez medalhas na Copa América
Evento ocorreu no último sábado, na Arena da Juventude, no Rio de Janeiro
No último sábado (1), dez atletas de Juiz de Fora voltaram com medalhas da 12° Copa América de Jiu-Jítsu, que aconteceu na Arena da Juventude no Rio de Janeiro (RJ). Da equipe Gfteam CT USA, coordenada pelo professor André Santos, saíram seis campeões: Flávio Salles (Naval) (faixa marrom – pesadíssimo), Natália Salles (faixa amarela – pesadíssimo), Marcelina do Nascimento (faixa branca – classificação funcional O) e João Pedro Rodrigues (faixa branca – classificação funcional O). Já os atletas Cleber da Silva (faixa branca – peso leve) e João Nícolas Nicolau (faixa cinza- médio) conquistaram a prata. Pela equipe Carlson Gracie Team, do Mestre Passarinho (Francisco Olivetto), foram três ouros e um bronze: William Sales (faixa preta – peso médio), Paulo ‘Paulada’ Shogun (faixa marrom – peso pena) e Karolina Porfírio (faixa marrom – peso médio) foram campeões, e Wallace de Sá (faixa azul – peso pesadíssimo) conquistou o terceiro lugar do pódio.
“Fechamos o ano com chave de ouro”, comemora o atleta e treinador Flávio Salles (Naval). “Embora não seja uma obrigação, primeiramente a gente pensa no esporte, mas quem vai competir vai com uma certa garra e gana. A gente treina os alunos e sabe do potencial de cada um, mas a vontade é deles, que se dedicaram muito e foram aplicados o ano inteiro. O Cléber já vinha com contusão e participou pela segunda vez esse ano e o Nicolas vem em ritmo de competição sempre ganhando, a Natália na mesma situação. Tivemos duas lutas de apresentação do parajiu-jítsu e como a função dessa modalidade é a inclusão, tanto a Marcelina quando o João Pedro foram ouro também. E eu estava vindo de contusão, mas disputei para fechar o ano com eles.”
Para o atleta William Sales, a competição é uma oportunidade de absorver conhecimento do esporte em um ambiente olímpico. “Esse é um campeonato tradicional no Rio e é a primeira vez que acontece em uma arena olímpica. Para Juiz de Fora foi interessante porque acaba testando novos atletas e novas perspectivas de competição, além de utilizar todo esse legado olímpico que não podemos deixar se perder. A ideia dos organizadores é interessante, pois é um evento para adultos e crianças e o nível técnico é muito bom, já que o Rio é uma das principais capitais do jiu-jítsu, o que ajuda muito na absorção técnica.”
Tópicos: jiu-jitsu