Tarifas da Área Azul têm reajuste de 10% para carros e 8% para motos
Vagas para automóveis passam a custar R$ 2,70; enquanto de motocicletas passam a R$ 1,30 a partir da próxima semana
A partir da próxima segunda-feira (2 de maio), a Área Azul, estacionamento rotativo pago de veículos de Juiz de Fora, com 2.074 vagas, passa a operar com valores atualizados.. Em decreto publicado em Atos do Governo desta terça-feira (26), a tarifa para carros foi reajustada de R$ 2,45 para R$ 2,70 e, para motocicletas, subiu de R$ 1,20 para R$ 1,30. As novas taxas passam a valer cinco dias úteis após a publicação do decreto, de acordo com o texto.
Os valores não passavam por alterações desde 2019. Naquele ano, os custos foram reajustados em 6,52% para automóveis e 4,34% para motocicletas, passando a valer, respectivamente, R$ 2,45 e R$ 1,20. Agora, os reajustes são maiores: foram 10,2% de aumento no estacionamento rotativo de carros e 8,3% no de motos. As taxas são referentes à ocupação de 90 minutos no Centro e São Mateus, e de 180 minutos nos demais bairros.
No total, é a terceira alteração no valor da Área Azul desde que o sistema foi regulamentado em 2015. Na época, quando entrou em funcionamento, o custo era de R$ 2 para automóveis e R$ 1 para motocicletas.
Durante os primeiros anos de pandemia, o estacionamento rotativo foi mantido no município, mesmo durante o lockdown de 2021, o que foi motivo de questionamentos de parte da população. Na ocasião, a Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) argumentou que o serviço não poderia ser paralisado por contribuir com o isolamento social e a não permanência indiscriminada das pessoas na região central.
Procurada pela Tribuna, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) destacou que há três anos não era realizado aumento no valor da tarifa. Além disso, o Executivo informou que o reajuste “teve como base o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses”. A Estapar Estacionamentos, concessionária que opera o estacionamento rotativo na cidade, comunicou, por meio de nota, que os reajustes têm por base o IPCA e devem ocorrer anualmente, de acordo com a inflação do período.