Escritório da UFJF atende 11 projetos


Por Tribuna

21/03/2013 às 20h10

Anúncio foi feito durante o primeiro dia do Seminário de Desenvolvimento Regional da UFJF

Anúncio foi feito durante o primeiro dia do Seminário de Desenvolvimento Regional da UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou oficialmente o Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), órgão criado para articulação, planejamento e desenvolvimento de projetos internos e externos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (21) durante o primeiro dia do Seminário de Desenvolvimento Regional da instituição. Para a criação do empreendimento, que já funciona desde setembro do ano passado e atende 11 projetos, foram investidos R$ 700 mil.

O EGP reúne uma equipe de 20 pessoas, entre profissionais e acadêmicos da UFJF, que atua na captação e gerenciamento de recursos, desenvolvem planos de negócios, oferecem serviços de capacitação e articulam parcerias para a execução de projetos. "A criação do escritório surgiu quando o reitor Henrique Duque, assumiu o compromisso de implantar um órgão que oferecesse suporte para a realização de ações para o desenvolvimento da região, durante as reuniões da Assembleia Regional da Zona da Mata", explica o diretor da Faculdade de Administração e integrante do Comitê de Decisões do EGP, Lourival Batista de Oliveira Júnior.

De acordo com a gerente do escritório, Kahan Monteiro, com a iniciativa, a UFJF torna-se a primeira instituição pública de ensino do país com um órgão do tipo. "Nosso modelo é similar ao do Rio de Janeiro, que é ligado ao Governo do Estado", diz. Segundo ela, o escritório local já possui demanda de projetos, e a expectativa é que, com o lançamento oficial, haja crescimento da procura. "Nós atendemos organização pública, privada e damos apoio a projetos internos da universidade", afirma.

Dentre os projetos em execução, ela destaca o de produção apícola com responsabilidade social. "Nós fomos procurados pela Associação dos Apicultores de Juiz de Fora e Região, que nos informou que o mel produzido aqui poderia ser exportado, mas isto não acontece porque o negócio é pouco valorizado", relembra. A partir de então, ela diz que o EGP buscou parceiros para a realização do projeto. "Estamos participando de editais para a captação de recursos e demos início a outras etapas. A Emater, por exemplo, começou trabalho de conscientização do homem do campo sobre as vantagens de cultivar o mel."

O EGP funcionará em acordo com a Escola de Governo e Cidadania da UFJF. "Os dois órgãos se complementam. Um trabalha com a formação técnica, e o outro, com a política", diz o professor Lourival de Oliveira Júnior. O Pró-reitor de Extensão, Marcelo Soares Dulci, foi um dos idealizadores da recriação da Escola. "A UFJF já teve um órgão do tipo entre 2000 e 2003. Agora, decidimos reimplantá-lo com a proposta de estimular ações de desenvolvimento para a administração pública e a sociedade civil", diz.

A Escola tem coordenação dos professores Vicente Riccio e Marta Mendes, e conta com uma equipe de cerca de 15 pessoas, entre profissionais e estudantes. "Nossa proposta é atender a nossa região e, futuramente, expandir para todo território nacional", afirma Dulci. Segundo ele, a Escola já realizou seminários de capacitação para vereadores da região e tem entre os clientes, câmaras municipais de cidades vizinhas. "Também temos realizados projetos com ONGs de Governador Valadares, aproveitando o espaço do Campus da UFJF no município."

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