Air bag e ABS obrigatórios


Por Tribuna

18/12/2013 às 07h00

Brasília (ABr) – O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos voltará a subir em 2014, confirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele rejeitou a possibilidade de o imposto reduzido ser mantido no próximo ano, apesar dos pedidos das montadoras e do impacto sobre os preços.

Posso antecipar que o IPI vai subir mesmo em 2014. Não haverá volta atrás na redução do IPI, declarou o ministro. Mantega não detalhou, porém, como ocorrerá o reajuste. Na semana retrasada, em São Paulo, o ministro informou que as alíquotas serão recompostas de forma gradual ao longo de 2014. Originalmente, o IPI para os veículos estava previsto para subir em abril deste ano, mas o Governo estendeu o benefício fiscal até o fim de 2013.

Ontem, na reunião que discutiu a manutenção da obrigatoriedade do air bag e do freio ABS, alguns representantes das montadoras pediram que o Governo estendesse o IPI reduzido para compensar os aumentos de custos com a introdução dos itens de segurança. O ministro, no entanto, descartou a medida. O imposto vai subir mesmo. Esta não é uma solução para o setor, declarou Mantega.

De acordo com o ministro, um grupo de trabalho discutirá outras soluções para o setor, como a redução temporária do Imposto de Importação para peças e componentes de veículos sem similar nacional. Em relação ao fabricante de autopeças, Mantega informou que o Governo estuda a implementação da rastreabilidade, medida presente no Inovar-Auto, regime tributário especial que estimula o investimento em pesquisa e tecnologia pelas montadoras.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.