Cinema nacional dobra de público em relação a 2023

No último ano, 2,9 milhões de pessoas assistiram a filmes nacionais; só neste primeiro trimestre, o número é de 5, 8 milhões


Por Tribuna

24/03/2024 às 06h00

Os filmes nacionais quase dobraram de público neste primeiro trimestre em comparação a 2023. O ano de 2023 foi de queda, quando cerca de 2,9 milhões de pessoas assistiram a filmes brasileiros. Enquanto, em 2022, foram 4 milhões. Os dados são Agência Nacional do Cinema (Ancine). Já de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), até o dia 18 de março, cerca de 5, 8 milhões de pessoas já foram assistir a longas nacionais nos multiplex. Isso gera uma renda de mais de R$ 111 milhões de reais, de acordo com a associação.

Em nota encaminhada à imprensa, o presidente da Abraplex Marcos Barros disse que acredita que o cinema brasileiro tem potencial para equilibrar o déficit previsto para 2024 na área. Isso levando em conta o fato de o setor ainda não ter se recuperado completamente da pandemia e as pausas das produções por conta das greves em Hollywood, que foi responsável por atrasar a finalização de diversos longas estrangeiros. Por isso, a estimativa é a de que, em 2024, seja de 5% a 7% menos público em produções internacionais, em relação ao ano passado.

Cinema nacional tem mais estreias neste ano

Este primeiro semestre teve uma série de lançamentos nacionais esperados que contribuíram para atingir esse número, como “Nosso lar 2”, “Minha irmã e eu” e “Os farofeiros”. Além da continuação da exibição de filmes como “Mussum, o filmis”, “Mamonas Assassinas” e “Meu nome é Gal”, que contribuíram para o resultado. Nos próximos meses, estreiam os filmes “Evidências do amor”, “Apaixonada”, “Meu sangue ferve por você” e “O auto da compadecida 2”, o que deve movimentar ainda mais o mercado.

“É empolgante ver o cinema nacional performar tão bem. Dentre os dez filmes mais vistos em 2024 até o momento, três são brasileiros e ainda temos grandes títulos previstos para este ano. Esse resultado, sem cota de tela em vigor, com certeza mostra a força do nosso audiovisual”, comenta Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX, em comunicado à imprensa.

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