Vampiros em Juiz de Fora: livro de Artur Laizo concorre ao Prêmio Ecos de Literatura

‘Marriete: sangue eterno’ concorre em quatro categorias; a votação é on-line


Por Renato Knopp*

24/02/2025 às 17h34

artur laizo vampiros premio
(Foto: Divulgação)

O escritor de Conselheiro Lafaiete, radicado em Juiz de Fora, Artur Laizo, concorre com sua obra “Marriete: sangue eterno” ao Prêmio Ecos de Literatura 2024. O livro foi escolhido para disputar nas categorias melhor suspense/terror; melhor livro nacional; melhor capa; e melhor autor nacional. A votação on-line está aberta até 28 de fevereiro.

De acordo com Artur, Marriete surge a partir de outra personagem, “O vampiro Douglas”, residente debaixo de um coreto do Parque Halfeld e de outras histórias do autor. Para construir a narrativa da taxista draculesca (que trabalha no ponto próximo à Igreja Metodista), o autor estudou mapas de Juiz de Fora, imaginando possíveis vítimas entre o Morro do Cristo, os bairros Manoel Honório e Santo Antônio, entre outras regiões da cidade. “Marriete é uma vampira que luta contra o mal. Seu pai teve envolvimento com o demônio e ela precisa resolver essa situação”, explica sobre a trama.  

Acerca das possíveis metáforas dos não reluzentes, Artur explicita que seus vampiros estão sempre atualizados, em consonância com as alterações do mundo, por mais que a característica base de viverem às custas da vida de outra pessoa se mantenha. “São vampiros que caçam bandidos, destroem grupos e pessoas ligadas a uma série de malefícios para a sociedade atual”, afirma.

O escritor afirma que não é necessário ter contato com suas outras obras para adentrar ao universo de “Marriete: sangue eterno”, mesmo que o livro esteja interligado ao vampiro Douglas e a trilogia da Mansão do Rio Vermelho. “Como a personagem cria vida e manda no autor, ela me exigiu um livro próprio.”

Outras participações de Artur Laizo na premiação

Essa não será a primeira participação de Artur no Prêmio Ecos. Em 2020, ele venceu a categoria de melhor livro com “Diário do confinamento” e, em 2021, recebeu a premiação de melhor autor digital.  A premiação é uma iniciativa do escritor Wellington Budim, de São Paulo.

“A grande vantagem de participar deste prêmio é que fazemos uma divulgação da nossa obra de uma forma bastante intensa. Divulgo no Brasil todo e para amigos no exterior”, ressalta o escritor. 

*Estagiário sob supervisão da editora Cecília Itaborahy

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.