Nova adaptação de clássico de Stephen King chega aos cinemas
“Chamas da vingança” é baseado em “A incendiária”, de 1980, e que já havia sido levado à telona em 1984
Poucos escritores – provavelmente nenhum, na verdade – tiveram tantos livros adaptados para o cinema, televisão e streaming quanto o norte-americano Stephen King. São tantas as versões, aliás, que, com o passar dos anos, elas costumam ganhar remakes, casos de “Cemitério maldito” e “It: A Coisa”. E a lista aumenta com a chegada da nova versão de “Chamas da vingança”, com lançamento no Brasil, nesta quinta-feira (19).
Baseado em “A incendiária”, de 1980, o filme dirigido por Keith Tomas tem uma produção homônima datada de 1984, com Mark L. Lester na direção e uma Drew Barrymore ainda menina como protagonista, em um de seus primeiros projetos após conquistar o mundo graças ao fenômeno “E.T. – O extraterrestre”. O elenco ainda tinha nomes de peso como Martin Sheen, George C. Scott, Heather Locklear, Freddie Jones e Louise Fletcher.
Apesar de ser vendido como um longa de ficção científica, “Chamas da vingança” é produzido pela Bloomshouse, o grande nome dos filmes de terror da atualidade, e como se trata de uma adaptação de Stephen King, não é de se surpreender que o público, eventualmente, aperte os braços da poltrona quando acompanhar a história que tem, ainda, um pezinho no subgênero “filme de super-heróis”.
A protagonista do longa é Ryan Kiera Armstrong, que interpreta a quase adolescente Charlie McGee. Ela é filha do casal formado por Andy (Zac Efron) e Vicky (Sydney Lemon), que, no passado, passaram por experiências médicas sem saber das verdadeiras intenções da agência secreta governamental que comandava o projeto. Como resultado, ele adquiriu telepatia, e ela, o poder da telecinese. Um terceiro efeito surgiu com o nascimento de Charlie, que, desde o berço, já demonstrava poderes de pirocinese (a capacidade de incendiar objetos e seres vivos). A muito custo, Andy e Vicky conseguiram ensinar a menina a controlar os dons, ativados quando sente raiva ou medo.
Entretanto, é difícil controlar a raiva ou o medo quando se está na escola, onde o bullying corre solto, e Charlie acaba perdendo o controle sobre os poderes. O evento faz com que a tal agência secreta descubra o paradeiro da menina, e outro super-humano (Michael Greyeys) é mandado para sequestrar a menina, que é vista como uma arma em potencial para objetivos escusos. Andy, Vicky e Charlie terão, então, que correr para impedir os planos malignos da agência e, por consequência, continuarem vivos.