Alicia Vikander encarna nova versão de Lara Croft em ‘Tomb Raider’
“Tomb Raider”, uma das mais famosas e lucrativas franquias de jogos eletrônicos, ganha uma nova vida no cinema. A série de games protagonizada pela arqueóloga britânica Lara Croft apareceu nos cinemas em 2001 e 2003, com o talento e lábios lascivos de Angelina Jolie, e ficou 15 anos na geladeira após o fracasso do segundo longa, que faturou pouco mais da metade que seu predecessor. Agora, cabe à sueca Alicia Vikander (vencedora do Oscar de atriz coadjuvante por “A garota dinamarquesa”) dar novo fôlego à personagem em “Tomb Raider: A origem”, que estreia nesta quinta-feira com direção do norueguês Roar Uthaug.
Para a nova aventura com Lara Croft, a Warner e a MGM colocaram os roteiristas Geneva Robertson-Dworet e Alastair Siddons para adaptar o jogo lançado em 2013 com alguns elementos de sua sequência, inserindo alguns elementos novos na adaptação. Por isso, quem for ao cinema pode ter certeza que “Tomb Raider: A origem” é um reboot até o último fio de cabelo.
Isso pode ser percebido logo no início em um elemento fundamental: a Lara Croft de Alicia Vikander é mais jovem (21 anos) que a vista nos primeiros filmes, apesar de Vikander ser mais velha (29 anos) que Angelina Jolie na época do lançamento de “Lara Croft: Tomb Raider” (2001), quando a atriz americana tinha 25 anos. Além disso, não é uma arqueóloga experiente que já rodou o mundo desvendando inúmeros mistérios, e sim uma garota que se recusa a assumir a empresa do pai, Richard Croft (Dominic West), desaparecido há sete anos.
Deusa da Morte
Enquanto leva uma vida desregrada, a jovem tenta descobrir o paradeiro do pai, cujo nome caiu em descrédito no meio arqueológico. A oportunidade surge quando ela enfim decide tomar as rédeas da companhia, sob o risco de perder toda a herança. Ela descobre no escritório de seu pai uma mensagem pré-gravada feita por ele, em que explica sua pesquisa sobre Himiko, a lendária Rainha de Yamatai, que teria o poder sobre a vida e a morte. Ou seja: a menina era uma Deusa da Morte.
Lara Croft decide que é hora de arregaçar as mangas e partir para o sudoeste da Ásia a fim de encontrar o suposto túmulo de Himiko, fechar a tumba a pedido de seu pai e, ao mesmo tempo, descobrir o que aconteceu com ele. Por conta disso, ela vai parar no caminho de Mathias Vogel (Walton Goggins), arqueólogo rival de seu pai e que também está à procura da mítica rainha a mando da sinistra organização Trindade, que tem planos nada benevolentes quanto aos poderes de Himiko.
Sozinha em uma terra exótica e cercada por inimigos, Lara Croft terá que suar as tradicionais camiseta e short para salvar o próprio couro, encontrar o túmulo da Rainha de Yamatai, correr, pular, atirar com arco e flecha, bater em alguns capangas, tropeçar em pistas, cair em um rio, ganhar fôlego e correr e pular mais um pouco nas quase duas horas de filme.