Morre o artista gráfico Cafi, autor de 300 capas de discos

Eram deles as artes nas capas de ‘Minas’, de Milton Nascimento, e ‘Clube da Esquina’, de Milton e Lô Borges


Por Tribuna

02/01/2019 às 09h55

O fotógrafo pernambucano Cafi morreu na virada do ano, aos 68 anos, em consequência de um infarto, enquanto se comemorava a chegada de 2019, na Praia do Arpoador, no Rio. Cafi, cujo nome verdadeiro era Carlos da Silva Assunção Filho, nasceu no Recife e assinou várias capas de discos de conhecidos cantores brasileiros, entre eles Milton Nascimento, como “Minas” e “Clube da Esquina” (no último, destacam-se as imagens de dois meninos, um negro e um branco). Filho de uma tradicional família pernambucana, ele conheceu Milton e seus parceiros em 1968.

capa clube da esquina
“Clube da Esquina” (1972), de Lô Borges e Milton Nascimento, talvez a mais célebre capa de Cafi

Com Ronaldo Bastos, Cafi fundou o grupo Nuvem Cigana nos anos 1970 e foi muito atuante como artista gráfico, tendo assinado mais de três centenas de capas para discos de músicos brasileiros e estrangeiros.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.