Adolescente é apreendida por maus-tratos a filho de 2 anos

Avó da criança foi quem denunciou o caso à Polícia Militar, informando que bebê foi agredido com socos e tapas


Por Michele Meireles

31/10/2019 às 11h41- Atualizada 31/10/2019 às 15h50

Uma adolescente de 17 anos foi apreendida depois de maltratar seu filho, 2. O crime foi registrado pela Polícia Militar na Zona Norte de Juiz de Fora, pouco antes das 19h de quarta-feira (30). Além de agredir o bebê, a suspeita teria insultado os militares e resistido à prisão. De acordo com o registro policial, a corporação foi acionada pela avó da vítima, 46, que é mãe da suspeita.

A mulher teria dito à PM que as agressões seriam constantes, mas que na quarta ocorreram várias vezes. O registro policial aponta que a avó relatou que os maus-tratos tiveram início depois que o bebê chegou da creche. Ele teria chorado querendo a atenção da mãe, que estava mexendo no celular. Irritada, a garota teria começado a gritar com o menino e a desferir socos e tapas contra ele.

Em seguida, a suspeita foi dar banho na criança. Quando saiu do banheiro, segundo a avó, agrediu novamente o bebê com tapas e socos. Momentos depois, uma nova agressão, segundo a avó, porque o menino teria chorado. A mulher resolveu interferir na situação, segundo seu próprio relato à PM. Neste momento, segundo ela, a garota saiu de casa e foi para a rua, retornando após cerca de 30 minutos. Ao se trancar com o filho no quarto, a polícia foi acionada pela avó.

Os militares registraram que a suspeita os recebeu agressivamente e os desacatou com palavras pejorativas. Os policiais deram voz de apreensão em flagrante e informaram a ela que o pai do bebê estava lá para pegar o filho. Conforme a PM, ela começou a apertar o filho no colo e a gritar que a polícia não iria tirá-la de lá. Com a ajuda do pai, 31 anos, a criança foi pega, e a adolescente, apreendida. O bebê não estava ferido e não precisou de atendimento médico.

O pai do menino disse aos militares que cerca de uma hora antes, por volta das 18h15, a adolescente havia mandado uma mensagem de texto a ele dizendo que era para pegar o filho, caso contrário, ela iria matar a criança. A adolescente foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.