Bem-te-vi, gavião e bacurau são recolhidos em Juiz de Fora pela Guarda Municipal

Animais foram resgatados em diferentes áreas da cidade, com ferimentos; saiba como acionar o serviço 


Por Nayara Zanetti

30/09/2025 às 09h44

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Filhote de bem-te-vi (Foto: Guarda Municipal)

Três aves de diferentes espécies foram recolhidas pela equipe de proteção ambiental da Guarda Municipal, nos últimos dias, nas zonas Nordeste e Central de Juiz de Fora. De acordo com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), um filhote de bem-te-vi foi entregue aos guardas no Parque Halfeld na última sexta-feira (26) e, no mesmo dia, um gavião caboclo foi resgatado com a asa quebrada no Bairro Bandeirantes. Além disso, um bacurau foi encontrado com dificuldades de voar no Museu Mariano Procópio, na última segunda-feira (29). 

Todas as aves foram encaminhadas pela Guarda ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde passam por avaliação e recebem cuidados veterinários, até recuperação, para retorno ao meio ambiente. 

Recolhimento de aves silvestres

O recolhimento de animais silvestres de pequeno porte na área urbana de Juiz de Fora é uma atividade desempenhada pela Guarda Municipal, por meio de equipe treinada para o manejo de espécies da fauna local, com uso de equipamentos específicos de captura e transporte em segurança. A ação se inscreve dentro da atribuição de proteção ambiental prevista na lei de criação da Guarda

A população pode entrar em contato pelo telefone 153, de 8h às 17h, ou pelo whatsapp 3690-1818. Esse limite de horário está relacionado ao expediente do Cetas, para onde os animais recolhidos são levados. Ao ligar, um atendente dará orientações sobre medidas de segurança e demais providências para o recolhimento. 

O atendimento segue algumas condições. A primeira é a disponibilidade de equipe no momento da solicitação, uma vez que atividade é exercida pelos mesmos guardas que atuam no trabalho operacional. Somente situações em que o animal se encontre ferido, impossibilitado de retornar para a natureza ou colocando em perigo a vida de pessoas, entram para as demandas. 

“Em todos os casos, é importante considerar o tamanho do animal. Somente os de pequeno porte como micos, cobras, roedores e aves são capturados. A equipe não faz resgate e encaminhamento de animais domésticos, como cães e gatos ou de grande porte como capivaras e cavalos”, informa a PJF. 

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