UFJF e Defesa Civil trabalham em parceria para redução de desastres

Núcleo da Faculdade de Engenharia desenvolveu mapas em novo padrão cartográfico que podem ajudar na identificação de áreas de risco


Por Tribuna

29/11/2020 às 06h50

O trabalho de mapeamento e redução do risco de desastres em Juiz de Fora teve mais uma etapa concluída por meio da parceria realizada entre o Núcleo de Atendimento Social da Faculdade de Engenharia (Nasfe) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Defesa Civil. A partir de levantamentos topográficos disponibilizados pela Prefeitura foram desenvolvidos mapas no novo padrão cartográfico (sirgas 2000).

Este trabalho irá permitir ao Município atualizar os mapas de risco e verificar a existência de novas áreas. De acordo com a assessoria de imprensa da Defesa Civil, atualmente são contabilizadas 79 áreas que somam 299 pontos de risco na cidade.

O professor da Faculdade de Engenharia e coordenador do Nasfe, Jordan Henrique de Souza, explica a importância do desenvolvimento desses mapas. “Alguns chegam a ter um nível de detalhe em que você sobrepõe o polígono, a área ou setor de risco e, simplesmente, consegue identificar se há casas que estão ou não em uma situação de risco.”

O coordenador da Defesa Civil, Jeferson Rodrigues, afirma que a parceria estabelecida com a UFJF, desde janeiro, tem sido muito importante para tornar a cidade mais resiliente. “O Município tem muito a ganhar com essa ação e trabalho exaustivos da Universidade. Foram necessárias 550 horas para sua conclusão, resultando em 54 DVDs entregues para a Defesa Civil e que se estenderá a outras secretarias.”

Outras ações
Rodrigues destaca, ainda, outras ações ao longo dos meses de parceria. “O curso de monitoramento de áreas de risco utilizando o aplicativo Alea possibilitou um ganho de produtividade na atualização constante que tem que ser efetuada nas áreas já mapeadas.”

Também foi realizada consulta pública sobre a resiliência a desastres no município. Os dados estão sendo compilados pelo Nasfe e, posteriormente, serão divulgados. A proposta é que o resultado da consulta pública se transforme em um plano de ações que irá orientar Juiz de Fora.

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