Movimento na rodoviária deve crescer apenas 10% no feriado

Período chuvoso e celebração no fim do mês impactam na baixa procurar por passagens, diz empresa


Por Bernardo Marchiori*

27/03/2024 às 17h09

Movimentação na Rodoviária de JF será apenas 10% maior no feriado
Com baixa demanda, apenas 19 ônibus foram incorporados à frota da rodoviária (Foto: Leonardo Costa)

De forma contrária ao esperado em feriados, o da Semana Santa de 2024 será atípico no quesito viagens em Juiz de Fora. O Terminal Rodoviário Miguel Mansur, na cidade, espera pouca movimentação para o período, em comparação a outras datas comemorativas. De acordo com a AMD Services, responsável pela gestão da rodoviária, foi observada diminuição no volume de buscas por passagens.

“Acreditamos que dois fatores interferem no cenário. Além de ser um feriado no fim do mês, momento em que as pessoas estão com poucos recursos financeiros para poder viajar, o clima não está favorável, devido às chuvas que aconteceram na semana que precede o período. Consequentemente, tivemos redução na procura”, analisa o diretor-executivo da AMD, Marco Nicolau.

A expectativa da empresa é de acréscimo de aproximadamente 10% na procura de passagens e volume de passageiros transitando pelo terminal. Por isso, poucos ônibus extras foram adicionados. Segundo documento divulgado pela empresa, entre esta quarta (27) e sexta-feira (29), foram disponibilizados novos 19 ônibus de linhas que saem da Rodoviária de Juiz de Fora: sete na quarta, dez na quinta e dois na sexta. A título de comparação, a média de aumento de movimentação em feriados é cerca de 30%.

“Para a quarta-feira, o principal destino é o litoral do Espírito Santo, em decorrência do feriado escolar que inicia no dia seguinte. Na quinta-feira, os veículos adicionais são principalmente para o litoral do Rio de Janeiro – em especial, Cabo Frio. Observamos, ainda, algumas buscas para o interior da nossa região. Provavelmente, são passageiros chegando de outras localidades para passar o feriado da Páscoa com a família. Mas o movimento será bem menor”, afirma Marco Nicolau.

*estagiário sob a supervisão da editora Carolina Leonel.

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