Associação Comercial doa alimentos para pessoas em vulnerabilidade social


Por Marcos Araújo

19/04/2021 às 22h17

A Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora realizou a campanha “A fome tem pressa” e arrecadou mais de 200 cestas básicas e cerca de R$ 12 mil em dinheiro para doação a entidades filantrópicas da cidade. A iniciativa contou com a parceria da Rede Tribuna. “Nós da Associação Comercial entendemos que, neste momento, tem muita gente passando sérias dificuldades e nós não poderíamos deixar de ser sensíveis a essas questões. Entendemos que não podemos perder a oportunidade de ajudar os mais necessitados e achamos que era o momento oportuno. Daí, houve essa iniciativa da campanha A fome tem pressa”, ressaltou o presidente da Associação Comercial, Aloísio Vasconcelos. Segundo ele, as doações serão entregues para o Grupo Anjos da Rua, Associação dos Amigos (Aban), Abrigo Santa Helena e obras do padre Pierre.

O grupo Anjos da Rua recebeu, nesta segunda-feira (19), 50 cestas de alimentos para famílias em vulnerabilidade social. De acordo com a coordenadora Lúcia Moreira, a entrega dos alimentos para as famílias será realizada, no próximo sábado (24), no Bairro Jardim Casablanca, na Cidade Alta. “A importância dessa ação é poder ajudar famílias em vulnerabilidade social, que é um trabalho que já fazemos há um ano e meio, e sua relevância maior é colocar o alimento na mesa dessas pessoas, principalmente, das mães que ficaram com seus filhos em casa”, afirmou.

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Além dos alimentos, cerca de R$ 12 mil serão destinados a instituições filantrópicas, que atendem pessoas em vulnerabilidade (Foto: Fernando Priamo)

Conforme Lúcia, serão distribuídos alimentos, itens de higiene e limpeza e biscoito e achocolatado para as crianças. “Chegamos a essas famílias depois de irmos até ao bairro e realizar uma pesquisa para captação dessas pessoas. Não trabalhamos com um cadastro prévio, porque entendemos que, neste momento, as famílias estão precisando de um socorro”, disse, explicando que um cadastro poderia criar algum tipo de expectativa. “Não sabemos se, no mês seguinte, conseguiremos ter doação o suficiente para entregar para essas famílias”. Ela ainda considera que, durante a pandemia, esse tipo de iniciativa é fundamental. “A fome não espera e, quando encontramos famílias pedindo, a gente tenta socorrer de forma imediata.”

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