Estudo avalia trânsito em 4 interseções de JF


Por Tribuna

18/07/2011 às 21h09

Pedestres se sentem inseguros com falta de faixas

Pedestres se sentem inseguros com falta de faixas

Quatro interseções, na Zona Sul de Juiz de Fora, conhecidas pelo trânsito com fluxo intenso e a falta de segurança para pedestres, deverão passar por mudanças nos próximos meses. Especialistas de uma consultoria, contratada pela Prefeitura por meio de licitação, pretendem apontar as melhorias necessárias no trânsito para o trevo do Lacet (entre as avenidas Independência e Doutor Paulo Japiassu Coelho), trevo do Teixeiras (próximo ao posto policial), trevo do Pórtico Sul da UFJF e trevo do Bom Pastor (na Avenida Rio Branco, próxima à Rua Morais e Castro). Apesar de a empresa ter sido contratada no começo deste ano, apenas agora o Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou o início dos trabalhos. Conforme a assessoria da Settra, o início das atividades estava proibido pelo órgão após denuncias de irregularidades no processo, no entanto, nada de ilegal teria sido encontrado.

A Tribuna esteve nos quatro endereços na semana passada e identificou as principais dificuldades. Em todos os locais, o trânsito de veículos é intenso, o que aumenta o risco para os pedestres. Áreas como a do Lacet e o trevo do Teixeiras, por exemplo, são desprovidas de alternativas para travessia, já que não existem faixas horizontais próximas. A estudante Carla Almeida, 26, mora na Avenida Doutor Paulo Japiassu Coelho, Bairro Cascatinha, há 17 anos. Segundo ela, acidentes como batidas entre carros e motos são comuns na área. "Para os pedestres, é ainda pior. Dependendo do horário, precisamos aguardar muito tempo por uma oportunidade para atravessar."

No trevo entre os bairros Alto dos Passos e Bom Pastor, as queixas também se referem às dificuldades para pedestres, no entanto, esta área tem muitas faixas de pedestres. "Complicado porque são muitos os cruzamentos, e demoramos a chegar até o outro lado. É necessário atravessar um trecho e aguardar a abertura do sinal para continuar o caminho", diz a aposentada Marlene Costa, 62.

E próximo ao pórtico Sul da UFJF, o trânsito é tumultuado e confunde os motoristas, principalmente nos horários de pico. "Não existem semáforos, e são poucos que respeitam o sinal de pare nos cruzamentos", comenta o técnico em informática Gilson de Oliveira, 35.

Conforme a subsecretária operacional de Transporte e Trânsito da Settra, Roberta Ruhena, o prazo para a entrega do estudo é de seis meses, no entanto, as obras de melhorias podem começar antes deste período. "Eles vão analisar todos os casos e aconselhar, por exemplo, a instalação de novas rotatórias ou semáforos nestes pontos." Segundo ela, a análise deve começar ainda esta semana, após assinatura do contrato de prestação de serviço.

 

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