Quatro casos de varíola dos macacos são confirmados em Juiz de Fora
De acordo com a Secretaria de Saúde, os casos são importados e os pacientes estão em isolamento domiciliar
Nesta quarta-feira (17), a Secretaria de Saúde, através da Prefeitura, confirmou que Juiz de Fora possui, ao todo, quatro casos de varíola dos macacos. Os registros foram analisados em exames pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e os casos foram importados, não havendo transmissão comunitária registrada.
De acordo com a PJF, os pacientes diagnosticados estão em isolamento domiciliar, “mantendo bom estado geral de saúde e monitorados pela vigilância epidemiológica do município”.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), não serão divulgadas outras informações sobre os pacientes em cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP). Na última semana, o Estado havia confirmado o segundo caso em Juiz de Fora.
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Varíola dos macacos em Minas Gerais
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), os exames laboratoriais da Funed, até terça-feira (16), apresentaram 144 casos de Monkeypox confirmados no estado. Há, ainda, 486 casos em investigação. Dentre esses, 143 são pessoas do sexo masculino, com idades entre 21 e 61 anos, e um único caso confirmado do sexo feminino, de 26 anos, puérpera, que está em monitoramento domiciliar. Outras informações sobre os casos e os pacientes não serão divulgados devido a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).
Até o momento, apenas o município de Belo Horizonte teve transmissão comunitária confirmada. Há também na capital do estado um registro de óbito relacionado a doença, de um indivíduo de 41 anos, do sexo masculino. Ele estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clínicas graves e faleceu em 28 de julho.
Entenda o que é varíola dos macacos e como ocorre o contágio
Em reportagem publicada recentemente pela Tribuna, os especialistas na área de infectologia explicam que a monkeypox é causada por um vírus semelhante ao da varíola humana, que era uma zoonose que circulava de forma localizada e se espalhou pelo mundo. Os sintomas clássicos são dor de cabeça, febre, dor no corpo e surgimento de lesões com pus.
O contágio da doença ocorre através da secreção respiratória e dos fluídos corporais. Além disso, as lesões, comuns entre os infectados, facilitam o contágio e fazem com que os riscos aumentem.
Em nota, a PJF reforçou a “importância das medidas de proteção como uso de máscaras, lavagem das mãos e evitar contato com casos suspeitos e/ou confirmados” para conter o contágio.