PJF quer canal educativo em TV aberta

Processo licitatório em andamento na PJF visa selecionar propostas para prestação de serviço de transmissão simultânea por 24 horas, com cobertura em todo o município de Juiz de Fora


Por Leticya Bernadete

15/10/2020 às 13h26- Atualizada 15/10/2020 às 14h31

A fim de ampliar o acesso aos conteúdos escolares e educacionais direcionados aos alunos da rede municipal de ensino de Juiz de Fora, a PJF, através da Secretaria da Educação (SE) abriu um pregão eletrônico para licitação de um canal educativo a ser transmitido em TV aberta. O processo visa selecionar propostas para prestação de serviço de transmissão simultânea por 24 horas, com cobertura em todo o município de Juiz de Fora. O projeto foi anunciado em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (15), Dia do Professor, com participação do prefeito Antônio Almas (PSDB) e da secretária de educação, Denise Vieira Franco.

A criação de um canal em TV aberta vem como uma das medidas da administração municipal quanto a aprendizagem dos alunos, considerando a pandemia do coronavírus e o regime de isolamento social. O mesmo trará os conteúdos do “Cadinho de Prosa”, proposta da PJF que apresenta conteúdos de texto e audiovisuais educativos, reunidos em um portal on-line. “É mais um desafio vencido que nos foi colocado nesse momento da pandemia”, destaca a secretária de educação. “Temos um um pensamento que a educação pode interagir nesse momento e, quando terminar a pandemia, estaremos com um canal não só para as crianças, mas também com programas direcionados para as famílias.”

Desde setembro, a PJF mantém parceria com a TV Câmara, onde já foram transmitidos mais de 320 programas, de acordo com Denise. Os conteúdos, veiculados às terças, quartas e quintas-feiras, são da iniciativa “Vamos aprender”, parceria da SE com a União dos Dirigentes Municipais de Educação. A ideia é que, agora, as produções passem a ser transmitidas no novo canal a ser criado.

No edital do pregão eletrônico, a PJF cita a suspensão das aulas em março, por conta da pandemia, como uma das justificativas para criação do canal. Com os trabalhos que integram o “Cadinho de Prosa” já em funcionamento em plataformas digitais, o documento aponta que “faz-se necessária a contratação de empresa para prestação de serviço objeto desse termo a fim de fechar o ciclo proposto com vistas a minimizar a perda e o possível comprometimento do ritmo de aprendizagem dos alunos, bem como a preparação da rede para o retorno às aulas com mais agilidade, obviamente com a maior segurança possível”. O processo licitatório em andamento na PJF tem o valor de R$ 76.881,67 como referência.

Lançamento de aplicativo
Nesta quinta-feira, a Prefeitura também lançou um aplicativo próprio para o “Cadinho de Prosa”. A funcionalidade irá reunir todas as ações que integram o projeto, como webinars, lives, “Narrativas na Quarentena”, “Mostra Professor Também Faz Arte”, entre outras. “O aplicativo é mais uma ferramenta para que professores e pais possam ter acesso a proposta em uma agilidade maior”, aponta Denise. O aplicativo pode ser acessado por meio deste link.

PJF assina contrato para construção de escola no Marilândia

Também durante a coletiva, o prefeito Antônio Almas assinou o contrato para início da construção de uma escola de educação infantil no Bairro Marilândia, na Cidade Alta. A empresa que venceu o processo licitatório, Zaquieu Arquitetura e Construção, tem até dez dias para iniciar as obras. A construção da nova instituição partiu de uma pesquisa realizada pela PJF no ano passado, entre agosto e setembro. Cerca de 34,2% dos participantes optaram, por meio do aplicativo Colab, pela destinação de cerca de R$ 1,5 milhão para as obras da escola. Entre as demais opções, estavam a construção de calçadão nas ruas Marechal Deodoro e Batista de Oliveira e revitalização da Praça da Estação.

“Essa escola infantil foi levada para Marilândia de acordo com a necessidade que se apresentou até aqui e da importância de se ter uma escola pelo crescimento que essa região experimentou”, explica o prefeito. “Essa escola é fruto de um compromisso que fizemos quando tomamos posse, de que buscaríamos todos os mecanismos possíveis para ampliar a possibilidade da sociedade discutir aquilo que é importante para ela”, ressalta.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.