Paulinho recebe transplante de medula do irmão caçula
O garoto Paulinho, de 5 anos, que vem lutando contra uma leucemia, recebeu o transplante de medula óssea do irmão Arthur, de 2 anos e 9 meses, nesta quarta-feira (11). O procedimento foi possível após a doença residual zerar. “Paulinho completa exatos de 5 anos e seis meses de uma vida de luta, de superação, de conquistas, de sabedoria, de aprendizagem, de humildade, de cumplicidade , e de muito mas muito amor! Neste mesmo dia, ele renasce, por meio da recepção da medula de seu irmão Arthur, para uma nova oportunidade, uma nova chance, uma nova vida! Temos certeza de que ele já é um vencedor, um professor, um exemplo, um guerreiro, um rapazinho muito amado!”, escreveu a família na página do Facebook #JuntospeloPaulinho.
[Relaciondas_post] O líquido da medula do irmão Arthur foi retirado pela manhã, sendo transplantado a Paulinho durante a tarde, por meio de infusão na veia. O garoto está na unidade semi-intensiva do Hospital Samaritano, em São Paulo, onde realiza o tratamento. “Agora precisamos aguardar a pega da medula. Ela entrou na corrente sanguínea e agora precisa se alojar na medula e começar a se reproduzir. De 15 a 20 dias começam os testes para ver se o sangue do Paulinho é o mesmo do Arthur. O objetivo é que seja. Depois disso, o trabalho é para que a imunidade dele fique boa”, explica o pai, Octavio Sampaio.
A partir da data do transplante, mesmo depois de receber alta, Paulinho precisará ir ao Hospital Samaritano pelos próximos cem dias. Apesar de passar por procedimentos bastante agressivos, como quimioterapia e radioterapia, e precisar de medicação praticamente a cada 15 minutos, o pai diz que o garoto não perde o bom humor e a animação que o acompanham desde o início da doença.
Paulinho foi diagnosticado com leucemia em abril de 2013. Em janeiro do ano passado, a doença havia sido eliminada, e o menino passava pela fase de manutenção. Porém, ela voltou em maio deste ano, quando familiares e amigos lançaram a campanha #JuntospeloPaulinho para incentivar as pessoas a doarem sangue e a se cadastrarem no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Ainda no mesmo mês, um exame de compatibilidade apontou como 100% positiva a chance de doação pelo irmão do garoto.
