Projeto audiovisual da Escola Municipal União da Betânia ganha prêmio em Portugal
“Por Um Fio” é reconhecido como melhor projeto audiovisual no Salão Internacional de Artes, no país europeu; obra ficou exposta entre os dias 27 de agosto e esta sexta-feira (9)
O projeto “Por Um Fio”, da Escola Municipal União da Betânia, foi o vencedor do prêmio de Melhor Projeto Audiovisual no Salão Internacional de Artes, em Portugal. O resultado foi publicado nesta quinta-feira (8), nas redes sociais do Coletivo de Artistas Independentes (Arrrtzs). A obra ficou exposta entre os dias 27 de agosto e esta sexta-feira (9) na Galeria 1, em Marinha Grande, no país europeu.
“Por Um Fio” é coordenado pelo professor Herbert Hischter, e registrou, também este ano, menção honrosa na 23ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã, o maior reconhecimento de arte-educação do Brasil, promovido pelo Instituto Arte na Escola, ficando entre os seis finalistas na categoria “Anos Finais do Ensino Fundamental”.
O professor Herbert comemorou o resultado, assim como toda comunidade escolar. “Acredito que essa é a prova que o trabalho que realizo dentro da escola pública é potente e essa reverberação diz muito sobre isso”.
Segundo a diretora da E. M. União da Betânia, Gisele Aparecida de Mattos Brandel, esse prêmio é a concretização de um trabalho duradouro. “E isso tudo vem num momento em que o projeto completa dez anos. Então vem como uma coroação desse trabalho. O professor Herbert está de parabéns, os nossos alunos também”.
“Por Um Fio”
Em 2021, pelo sétimo ano consecutivo, a escola localizada no Bairro Granjas Betânia, Zona Nordeste de Juiz de Fora, desenvolveu um projeto de dança que encerrou o ano com um espetáculo aberto ao público. Realizado pelos alunos, o espetáculo “Por um Fio” foi um trabalho de dança com interface em outras linguagens artísticas coordenado pelo professor e artista Herbert Hischter. Devido à pandemia da Covid-19, porém, a apresentação foi transmitida pelo YouTube, em vez de reunir presencialmente o público.
O projeto foi construído de forma colaborativa entre os alunos, partindo das narrativas trazidas e registradas por eles, envolvendo questões voltadas para o isolamento social, a pandemia, o retorno das aulas presenciais e a realidade de suas famílias e comunidades. Além da dança, foram usadas linguagens artísticas de teatro, performance, dublagem, literatura, pintura e paródia.
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