Castelo da Borracha é reconstruído


Por Daniela Arbex

09/11/2012 às 07h00

Prédio de sete andares foi destruído por incêndio

Prédio de sete andares foi destruído por incêndio

Um ano depois do incêndio que, em outubro do ano passado, destruiu parte das edificações na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Floriano Peixoto, no Centro, o maior dos imóveis afetados – o Castelo da Borracha – começa a ser reconstruído. O prédio de sete andares teve a estrutura comprometida e precisou ser demolido após a tragédia, que mudou o cenário em um dos pontos mais tradicionais do comércio de Juiz de Fora. Com o projeto já aprovado pela Prefeitura, o Castelo da Borracha voltará a funcionar no mesmo lugar.

As obras do novo edifício já foram iniciadas. Apesar de o local estar cercado com tapumes, é possível visualizar a movimentação de terra na área. A proposta é que o imóvel seja reconstruído com as mesmas características do anterior, mantendo até mesmo a quantidade de pavimentos. De acordo com o Departamento de Licenciamento de Obras da PJF, haverá alteração apenas no projeto de segurança contra incêndio e pânico.

‘Chuva de fogo’

Apesar de já terem se passado mais de 12 meses do incêndio, um dos maiores já registrados em Juiz de Fora, o comandante da 5ª Companhia de Prevenção e Vistoria do 4º Batalhão de Bombeiros, capitão Leonardo Corrêa Nunes, não consegue esquecer o que viu. "O prédio do Castelo da Borracha parecia um cenário de guerra. As lajes tinham ruído, e a borracha continuava a queimar. Quando eu entrei para fazer a avaliação da estrutura do imóvel, parecia que estava chovendo fogo."

Além do Castelo da Borracha, o incêndio também atingiu os prédios das lojas Tete Festas, Rei do Disco, Ferragens Gomes, Casa Pipa e Dornellas, além do Hotel Nacional. Por enquanto, só a Tete Festas reabriu a loja no mesmo local. Outros três estabelecimentos estão funcionando no Centro em área próxima ao endereço anterior.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.