Dois jovens são sequestrados após marcarem encontro para venda de celular

Autores exigiram R$ 30 mil para resgate, mas desistiram da ação


Por Mariana Floriano

07/04/2023 às 15h15- Atualizada 07/04/2023 às 16h40

Um adolescente de 15 anos e o primo, de 25, foram sequestrados e ameaçados de morte na última quinta-feira (6), em Juiz de Fora, ao combinarem um encontro para venda de um celular. Conforme o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar, cerca de três homens participaram da ação. Os suspeitos chegaram a pedir R$ 30 mil pelo resgate das vítimas, mas acabaram desistindo da ação e fugiram. A PM realizou o rastreamento, mas até o momento ninguém foi preso.

De acordo com o registro policial, as vítimas disseram que se deslocaram de carro para encontrar uma mulher, a qual teria interesse na compra de um celular. A negociação foi feita através de aplicativo. Ao chegarem no local, encontraram três indivíduos que se identificaram como os supostos compradores. Durante as negociações, a vítima de 25 anos foi surpreendida com golpes com capacete, chutes e socos. Os suspeitos, que portavam uma arma de fogo e uma faca, obrigaram os dois jovens a entrarem no mesmo carro em que vieram e se dirigiram até um lugar conhecido como Monte Adonai, no Bairro São Benedito.

Lá, os rapazes foram retirados do carro e tiveram os pulsos amarrados. Um dos autores pegou o celular do adolescente e ligou para o pai, exigindo a quantia de R$ 30 mil para que fossem liberados, caso contrário, ele os empurraria do penhasco. Em meio a ação, os suspeitos subtraíram três aparelhos celulares que estavam com as vítimas.

Mediante a suspeita de que moradores da região estavam denunciado a ação à PM, os suspeitos fugiram abandonando as vítimas no local. Os jovens procuraram ajuda em uma residência próxima e foram levados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) para atendimento. O carro das vítimas, que foi utilizado pelos suspeitos, foi encontrado posteriormente no Bairro JK com um aparelho celular dentro. A PM trabalha no rastreio dos autores, mas, até o momento, ninguém foi preso.

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