Brasil registra pelo quarto dia seguido mais de 1,1 mil mortes por Covid-19
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram confirmados 34.177 novos casos da infecção
O País registrou 1.163 novas mortes por Covid-19 nesta sexta-feira, 17, elevando o total de óbitos para 77.851. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início da noite, em 24 horas foram confirmados 34.177 novos casos da infecção no Brasil. Com isso, o número total de infectados chegou a 2.046.328. Deste total, 1.321.036 (64,6%) correspondem a pessoas que estão recuperadas e 647.441 (31,6%), ainda em acompanhamento.
O dado do ministério não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24h. Os casos, no entanto, estavam em investigação e foram confirmados neste período. Há ainda cerca de 3.832 mortes em investigação.
O Estado de São Paulo registra um total 407.415 casos de Covid-19 e 19.377 mortes. O Ceará tem 145.938 infectados pela doença e 7.165 óbitos. O Rio de Janeiro tem 135.164 confirmações do novo coronavírus e 11.919 mortes.
Já dados do consórcio de veículos de imprensa apontaram 1.110 novas mortes e mais 32.448 casos confirmados. O levantamento é realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. No total, foram mais de 77.932 vidas perdidas por causa da Covid-19, segundo tal apontamento, e 2.047.186 pessoas foram infectadas. Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.058 óbitos.
‘No Brasil, é o vírus que está no controle até agora’, diz diretor de emergências da OMS
O diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta sexta-feira (17) que vários países – incluindo o Brasil – não conseguiram controlar o surto do coronavírus. “Até agora, é o vírus que está no comando, que está ditando as regras. Nós é que precisamos ditar as regras em relação ao vírus”.
Ryan explicou que o número de novos casos de Covid-19 registrados diariamente no país estabilizou entre 40 mil e 45 mil e as mortes diárias estão na média de 1,3 mil. A taxa de transmissão chegou a ser maior que de 2, o que significa que uma pessoa infectada transmitia a doença a outras duas, em média. Atualmente, esse índice está em 0.5 a 1.5, a depender do estado, o que mostra que não há mais crescimento exponencial.