Justiça manda PF fazer buscas em 8 estados contra fraudes em auxílio emergencial

Em Minas Gerais, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Patos de Minas


Por Agência Estado

17/06/2021 às 10h29- Atualizada 17/06/2021 às 13h10

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) uma operação para combater fraudes aos benefícios emergenciais instituídos em razão da pandemia da Covid-19. Cerca de 140 agentes fazem buscas em oito Estados: Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Roraima e São Paulo. Ao todo, são cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária, um de prisão preventiva e 12 de sequestro de bens. A Justiça ordenou o bloqueio de cerca de R$ 410 mil.

De acordo com a PF, trata-se da 98ª operação contra fraudes aos benefícios emergenciais. A corporação indica que foram expedidos mais de 380 mandados de busca e 50 ordens de prisão no âmbito das ofensivas.

Em Minas Gerais, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Patos de Minas, na residência de suspeito de ter sido beneficiado por diversas fraudes ao Auxílio Emergencial, contabilizando o montante fraudado em 8.400 reais em um único dia.

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As investigações são conduzidas por uma força-tarefa batizada de “Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial”. Participam do grupo a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

Com relação à diligências cumpridas nesta quinta-feira, a Polícia Federal no Maranhão fez buscas em endereços de Imperatriz e Davinópolis, para investigar fraudes de R$ 38,6 mil e R$ 14,4 mil, respectivamente.

“No primeiro caso, foi criada uma empresa fantasma para possibilitar a subtração de valores através de transações indevidas com a utilização de máquina de cartão de crédito, tendo como vítimas 60 beneficiários do auxílio emergencial do Governo Federal e, no segundo caso, foram emitidos 24 boletos descontados indevidamente em 23 contas de vítimas distintas, fatos ocorridos nos meses de maio e junho de 2020”, indicaram os investigadores.

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